sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Cruz Vermelha de Honduras ajuda no incêndio que pode ter matado mais de 300 pessoas

Pelo menos 272 detentos morreram no incêndio de uma penitenciária agrícola em Honduras na madrugada desta quarta-feira, segundo o ministro da Segurança, Pompeyo Bonilla.
"Estamos falando de um número de 272 detentos que morreram e aproximadamente 50 entre feridos e queimados. Isto é o que nos dizem os médicos forenses e, infelizmente, o número poderá ser maior", afirmou Bonilla, falando no centro penitenciário, situado perto da base aérea militar americana de Palmerola.
Balanço anterior falava de duzentos detentos mortos e dezenas feridos no incêndio na prisão de Comayagua, região central de Honduras, conforme informou nesta quarta-feira (15/02/2012) 
o diretor dos Centros Penais, Danilo Orellana, em um relatório preliminar.
O comissário de Direitos Humanos, Ramón Custodio, disse que uma contagem deu pela falta de 357 presos, mas que é cedo para dizer que todos eles estão entre as vítimas.
O fogo começou às 22h30 locais de terça-feira (2h30 de quarta em Brasília), segundo Orellana, que declarou que não se tratou de uma rebelião. Segundo ele, um detento poderia ter iniciado o fogo, ou teria havido um curto-circuito. Mas os bombeiros afirmaram ter ouvido disparos dentro do prédio.
O fogo espalhou-se por vários blocos do presídio. Muitas das vítimas estavam nas celas no momento do incêndio. O chefe dos serviços forenses em Comayagua, Lucy Marder, disse que a polícia divulgou que um dos mortos era uma mulher que passava ali a noite e que o restante era de prisioneiros.
A mídia local divulgou que o chefe do departamento de bombeiros de Comayagua também morreu no incêndio. As vítimas morreram principalmente queimadas e asfixiadas, segundo os bombeiros. A cadeira abriga cerca de 850 presos, de acordo com as autoridades, muito mais do que a capacidade.
As causas do incêndio ainda estão sendo investigadas, segundo Orellana.


Fonte: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2012/02/incendio-em-presidio-de-honduras-deixa-ao-menos-272-mortos.html

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