terça-feira, 31 de maio de 2011

"A Arte da Guerra" na gestão de riscos 孫子兵法

“Se conheceres a ti mesmo e a teu inimigo, terás cem por cento de chance de vencer a guerra; se conheceres a ti mesmo e não a teu inimigo terás cinqüenta por cento de vencer a guerra; porém se não conheceres a ti mesmo e nem a teu inimigo, terás cem por cento de chance de perder a guerra”.
Sun Tzu (544 – 496 A.C.) 
General chinês e teórico de estratégia militar

Secretário Nacional de Defesa Civil diz que falta qualificação técnica em muitas cidades para prevenção de desastres


Mesmo com todo o histórico de desastres que vem acontecendo no Brasil nos últimos anos (cheias em Pernambuco, Alagoas e Rio de Janeiro, deslizamento de terra em Santa Catarina), muitas prefeituras brasileiras ainda não se prepararam suficientemente para prevenir novos desastres. Ainda falta qualificação técnica nos projetos de combate aos danos causados pelos desastres naturais.  "Isso é uma realidade em todo o país, infelizmente", admite o secretário nacional de Defesa Civil, Humberto Viana.
Em conversa com o Blog na manhã deste sábado, na Linha do Tiro, Humberto reconheceu que alguns locais ainda não estão preparados para se prevenir contra os desastres naturais.
A Secretaria disponibiliza, em seu site, desde 2009, um modelo de formulário para que as prefeituras possam inscrever seus projetos de prevenção e requalificação de áreas atingidas por desastres naturais.
O procedimento é uma resposta à quantidade de projetos encaminhados com pouca qualidade técnica. "Nós sempre recebemos projetos, mas muitas vezes eles não passam nem pelo setor jurídico da própria secretaria, por não terem embasamento suficiente, com falhas em vários critérios", comenta. Desde janeiro deste ano, 1600 projetos estão sendo avaliados.
Isso facilita a liberação de verbas para prevenção, como a que ocorreu na Linha do Tiro nesta manhã, explica o secretário. "É sempre importante fazer essas ações como a que está sendo feita em Recife, Maceió e Salvador. Isso ajuda a reduzir o número de óbitos após os desastres, que é a principal orientação da presidente Dilma Rousseff", diz.
O consultor técnico da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Marcos de Oliveira acredita que as ações de prevenção não podem trabalhar sozinhas, sem a colaboração da população. "As pessoas têm que entender que não podem esperar tudo do governo. Têm que fazer a sua parte, ter mais planejamento. Por outro lado, o poder público tem que entender que as ações devem ser tomadas antes do desastre, e não apenas após as tragédias e mortes. Isso é um problema cultural do Brasil inteiro, de solução a longo prazo", explica.

Por Ana Laura Farias, do Blog de Jamildo

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Participação da Cruz Vermelha Pernambuco no simulado, por Álisson Calixto

A missão da Cruz Vermelha nestes novos tempos de eventos climáticos extremos está indo muito além da ajuda humanitária, importante no contexto de suprir as necessidades básicas e essenciais do ser humano vulnerável em cenários de guerras ou desastres, fundamentos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, mas hoje se faz necessário uma Cruz Vermelha que esteja pronta para auxiliar os órgãos oficiais na análise de risco, redução de riscos, manejo de eventos adversos e recuperação.
Neste contexto, a Cruz Vermelha Filial Pernambuco, através do seu Departamento de Resposta a Desastres, tem se dedicado sistematicamente a estruturar-se para atender esta nova ordem, condicionando seus colaboradores e voluntários para atuarem em cenários críticos de desastres, por isso participou com um contingente de oito representantes da Filial Pernambuco, selecionados mediante critérios internos, do planejamento e execução do simulado ocorrido no dia 28 de abril, (vide postagens anteriores).
Também para a Cruz Vermelha Pernambuco (CVB/PE), a participação no simulado possibilitou análise interna do seu desempenho/capacidade, se observando o comportamento dos seus representantes, dificuldades operacionais e integração ao planejamento feito pela CODECIR para o evento. Por várias vezes durante o processo a equipe se reunia para reflexão das variáveis, correção de conduta e procedimentos e nivelamento de conhecimento técnico de cenários como aquele.
Córrego do Sargento - Linha do Tiro - Recife/PE

Equipe da Cruz Vermelha Pernambuco no trabalho de sensibilização da Comunidade 

Amigos da COMDEC de Palmares/PE no final do simulado

Córrego do Sargento - Riscos Nível 3 e 4

Membros da CVB/PE posicionados em uma das vias de evacuação

Momento de reunião antes do simulado

Equipe completa da CVB/PE no simulado 

Equipe da CVB/PE deslocando-se na rota de evacuação

Foto de satélite do Bairro Linha do Tiro e redondezas 

Sr. Ricardo e membro da CODECIR fazendo trabalho de sensibilização na comunidade 

Após simulação de desastres no Nordeste, Defesa Civil prepara plano nacional de prevenção e alerta contra chuvas

As cidades de Maceió (AL), Recife (PE) e Salvador (BA) foram palco do primeiro simulado de desastres naturais do país. Durante toda a manhã deste sábado (28), comunidades em áreas de risco das três capitais do Nordeste --que sofrem de forma frequente com as chuvas—foram treinadas, de forma simultânea, a agirem em casos de alerta e de acidentes. Em todos os casos, os simulados foram realizados com sucesso.
A ideia da Sedec (Secretaria Nacional de Defesa Social) é expandir o treinamento a comunidades de outras cidades e, com base na experiência deste sábado, criar um sistema de alerta para as áreas de risco. Com apoio da Universidade Federal de Santa Catarina, que acompanhou os simulados, deve ser criado um plano nacional de prevenção de desastres naturais.
Segundo o subsecretário da Sedec, Ivan Ramos, que participou da simulação em Maceió, o resultado da experiência foi bastante positivo. “Fui surpreendido com o resultado. O envolvimento da comunidade, a conscientização do risco que estas famílias estão correndo e o que elas podem fazer para diminuir os efeitos da chuva, certamente, é o melhor que podemos tirar desta simulação”, afirmou.
Com base na experiência, a Sedec pretende discutir os resultados apresentados das três capitais e desenvolver um plano nacional. “Vamos agora reunir as três cúpulas, de Maceió, Recife e Salvador, para apararmos as arestas e elaborarmos um projeto-piloto. A partir daí, poderemos levar a ideia para o país inteiro”, destacou.

Simulação com fuga
A simulação deste sábado foi dividida em três etapas: desocupação com resgate, cadastramento das vítimas e assistência aos desabrigados. Um dia antes, foi emitido um alerta de forte chuva pelo Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres, com as comunidades sendo avisadas por carro de som, mensagens de celular e líderes comunitários da possível aplicação do plano de evacuação.
Em Maceió, onde surgiu a ideia, o local escolhido pela Sedec foi o Vale do Reginaldo, onde 50 famílias simularam um processo de evacuação e ocupação de abrigos após fortes chuvas “destruírem” o local.
O processo foi rápido e, ao contrário do tempo dos últimos dias, ocorreu sob sol. Logo cedo, o alarme soou, e os moradores foram sendo visitados por integrantes da Defesa Civil e comunicados da necessidade de deixar as casas. Houve também a simulação de um resgate dentro de uma casa e dentro do riacho Salgadinho, que corta a região.
Com o transporte disponibilizado e rota de fuga preparada, as 50 famílias foram levadas para uma base comunitária, vizinha à Igreja do Bairro. A população aprovou e apoiou a ação.
O carpinteiro Janílson da Silva, 40, mora no Vale do Reginaldo desde 1990 e nunca tinha visto ação parecida na comunidade. “Já cheguei a perder minha casa, porque um barranco despencou sobre ela. Não recebi sequer uma visita de governos. Se esse tipo de instrução tivesse sido feito antes, tinha poupado o sofrimento de muita gente”, disse.
A dona de casa Lucineide da Silva, 39, levou nove pessoas da família, entre filhos, sobrinhos e netos, para o treinamento. “Eu aprendi muita coisa hoje. Além de saber como devemos fazer em uma situação de emergência, aprendemos o que pode ser feito para prevenir e diminuir os estragos causados pela chuva. Além de passar um sábado diferente, como se tudo fosse uma grande brincadeira”, contou.
Em Recife, 40 famílias do Córrego do Sargento, na Linha do Tiro, foram treinadas. Na capital pernambucana, uma pequena falha foi constada: nem todos os números de telefonia celular cadastrados receberam torpedo informando da ação. Moradores também aproveitaram para cobrar providências das autoridades, para que sejam feitas obras no córrego que corta a comunidade, evitando o transbordamento. Mesmo assim, a população participou, e o treinamento foi realizado com sucesso.
Em Salvador, segundo informou a Defesa Civil de Salvador, o simulado ocorreu sem problemas e sob sol. As 50 famílias do Bosque Real foram levadas para a Escola Municipal Novo Marotinho, onde receberam almoço após o dia de operações.







Fonte:http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2011/05/28/defesa-civil-prepara-plano-nacional-de-prevencao-e-alerta.jhtm

Defesa Civil (SP) ameaça não entregar doações a áreas atingidas por chuva, após denúncia


Em represália às denúncias de desvio de donativos feitas pela Rádio Bandeirantes, em reportagem de Agostinho Teixeira, funcionários da Defesa Civil ameaçam "deixar de atender" áreas de São Paulo atingidas pela chuva. O boicote seria realizado nas zonas norte e leste. 

As regiões são exatamente onde presidentes de ONGs confirmaram o "esquema" de troca de doações por votos.  Segundo o diretor de uma das organizações, que não quis se identificar, a Defesa Civil o procurou para falar das retaliações. “Ficaremos a Deus dará”, disse.
Flagrado pela reportagem, um dos coordenadores da Defesa Civil na zona leste foi categórico: a partir de agora, "a população que se prepare". Geraldo Correa afirmou que não sabe quem ajudará essas comunidades quando a chuva começar. 

Recebimento de doações
Há cerca de dez dias, outro diretor de uma ONG de São Paulo afirmou, em entrevista a rádio, que a organização onde trabalha recebeu doações desviadas da Defesa Civil em esquema de troca por votos. Segundo o homem, que não quis se identificar, outros vereadores da capital paulista participam de ações como a do vereador Ushitaro Kamia (DEM), denunciado pelo repórter Agostinho Teixeira. 
Segundo a reportagem, o presidente de entidade diz que os mantimentos eram acompanhados do nome do parlamentar que deveria ser apoiado na eleição seguinte. 
O responsável pela organização garante que os desvios eram tão grandes que até um brechó foi aberto para vender as doações que seriam entregues às vítimas das chuvas no Rio. 

Entenda o caso
Rádio Bandeirantes veiculou, no início do mês, uma notícia sobre o desvio de donativos que deveriam ser enviados para as vítimas das chuvas no Rio de Janeiro. Os produtos, que foram entregues pela população à Defesa Civil de São Paulo, ficaram esquecidos no galpão e agora estão sendo desviados para escritórios de vereadores, entre eles Ushitaro Kamia (DEM), que os trocam mediante a apresentação de título de eleitor. 
A denúncia chegou às mãos do repórter Agostinho Teixeira, que está na emissora há 15 anos. Segundo Teixeira, ele recebeu a informação por meio de uma carta, pelo correio. “Chega muita carta ainda, manuscrita, impressa, sem identificação. Nesse caso, tinha dados que era possível perceber a consistência das informações, deu para ver que a pessoa tinha conhecimento do assunto”, conta. A partir daí, o repórter começou a checar as informações e viu que a história tinha fundamento. 
De acordo com Teixeira, a história ainda não acabou, existem detalhes que ainda estão sendo apurados. “Essa correspondência possivelmente é de uma pessoa lá de dentro [da Defesa Civil], e tem mais uma parte, mas ainda estamos apurando”, comenta.

Fonte:http://www.band.com.br/jornalismo/cidades/conteudo.asp?ID=100000436554

Cruz Vermelha simula tragédia para treinar socorro em BH


A sede da Cruz Vermelha em Belo Horizonte, localizada na Alameda Ezequiel Dias, na Região Central da cidade, foi alvo de um incêndio de grande porte neste sábado (28), que resultou em 45 vítimas, entre mortos e feridos. Porém, a tragédia não passou de uma simulação para o treinamento de socorristas, entre eles bombeiros, guardas municipais e profissionais da saúde e do resgate. O objetivo da atividade foi preparar os agentes de salvamento para o atendimento humanitário em situações onde haja múltiplas vítimas.
O treinamento, chamado de Socorro em Situações Especiais, teve a participação de 40 socorristas e durou cerca de 1 hora e 30 minutos. A situação fictícia consistiu em realizar uma explosão no edifício de sete andares da instituição, o que gerou muita fumaça. Por todos os andares, 45 voluntários fizeram o papel das vítimas a serem socorridas. Elas estavam espalhadas pelo chão, gritando por socorro e tinham pelo corpo vários machucados feitos com maquiagem.
“Fazemos essa simulação para preparar nosso pessoal para situações reais. É importante conhecer as situações de tragédias e sentir na pele a urgência das vítimas para que, quando necessário, os socorristas possam agir de maneira eficiente”, explicou o enfermeiro da Cruz Vermelha André Leite de Araújo.
O coordenador de Socorro e Resgate da Cruz Vermelha de Belo Horizonte, Marcelo Félix, disse que este programa é baseado na junção dos conhecimentos em primeiros-socorros com outras noções de transporte tático, classificação de vítimas, risco de incêndio, desabamento e explosões, que os socorristas aprendem em suas aulas teóricas.
“Aqui é a hora de aplicarmos os conhecimento teóricos, que, se bem organizados e aplicados, podem salvar muitas vidas. É importante que um salvamento seja o mais organizado possível. Isso aumenta as chances de resgaste e sobrevida das vítimas”, afirmou.
Durante a simulação, após os resgates, os socorristas separaram as vítimas de acordo com a gravidade do ferimento e iniciaram o atendimento emergencial já fora do edifício.
A voluntária Vilma Soares, de 20 anos, fez o papel de uma das vítimas. Ela disse que se sentiu importante podendo colaborar com uma atividade essencial para a população. “Estamos aqui em uma situação de mentira, mas que serve para os socorristas terem uma noção do que ocorre em situações reais de perigo”, disse ela que é estudante de enfermagem e futura socorrista. “Tenho muita admiração pelos socorristas. Pretendo fazer um curso de socorrista voluntária”, contou.
O curso de socorrista é aberto para toda a sociedade, sem pré-requisitos para participar. Os interessados devem procurar a Cruz Vermelha e se inscrever. Ele tem duração de duas semanas e ocorre cerca de uma vez por mês. O objetivo é qualificar o socorrista leigo de forma a ser capaz de prestar atendimento de urgência/emergência, em nível pré-hospitalar. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (31) 3239.4200.

Fonte:http://www.hojeemdia.com.br/cmlink/hoje-em-dia/minas/cruz-vermelha-simula-tragedia-para-treinar-socorro-em-bh-1.286678

Emissões de CO2 atingiram nível recorde em 2010

As emissões de CO2 registraram o maior nível histórico em 2010, ao superar em 5% o recorde anterior, de 2008, o que constitui um "sério revés" para a luta contra o aquecimento global, anunciou nesta segunda-feira a Agência Internacional de Energia (AIE).
"As emissões de dióxido de carbono (CO2) do setor energético foram em 2010 as mais elevadas da história, segundo as últimas estimativas da AIE", afirma a agência em seu site oficial.
"Após uma queda em 2009, provocada pela crise financeira mundial, as emissões subiram ao nível recorde de 30,6 gigatoneladas, uma progressão de 5% na comparação com o anterior ano recorde, 2008, quando os níveis alcançaram 29,3 gigatoneladas", destaca a AIE.

Fonte:http://ne10.uol.com.br/canal/cotidiano/ciencia-e-vida/noticia/2011/05/30/emissoes-de-co2-atingiram-nivel-recorde-em-2010-274601.php

Com apoio do Exército, Inea forma a maior brigada de incêndio do RJ

Rio de Janeiro/RJ - O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) encerrou no dia 20 de maio o treinamento oferecido a 200 militares do Centro Tecnológico do Exército Brasileiro (CTEx), formando a maior brigada de incêndio do Estado do Rio de Janeiro. A equipe atuará na Reserva Biológica de Guaratiba, com 3.360 hectares, e nas comunidades do entorno, na Zona Oeste do Rio.
Durante uma semana, cabos e oficiais receberam aulas teóricas e práticas da equipe de guarda-parques do Inea, nas quais aprenderam a manusear abafadores e bombas costais - mochilas que comportam em média 20 litros de água - e a isolar a área com foco de incêndio para evitar que ele se alastre pela unidade de conservação.
O curso faz parte de um convênio, firmado em abril entre as duas instituições, que prevê a cooperação na prevenção e no combate a incêndios, e na fiscalização de crimes ambientais na região.
De acordo com o chefe do serviço de guarda-parques do Inea, tenente-coronel Jorge Oliveira, a maior parte dos incidentes é decorrente da ação do homem, e vem de fora da reserva, já que este tipo de unidade de conservação não é aberto ao público para turismo. São aceitas apenas visitas com fins pedagógicos e de pesquisa.
Para o capitão Tércio Brum, responsável pela área ambiental do CTEx , o convênio veio em boa hora.
- O último incêndio ocorreu devido à soltura de balões, prática que nesta época do ano tende a aumentar. Além disso, com a proximidade de eventos esportivos, como a Copa e as Olimpíadas, a região está crescendo muito. É preciso dar maior atenção à pressão antrópica - disse o capitão, lembrando que o CTEx adquiriu um caminhão-pipa com capacidade de armazenar 20 mil litros de água para auxiliar no combate a queimadas.
O tenente Jorge Oliveira disse que o Inea tem formado brigadas de incêndio em diversos municípios do estado.
- Já passamos pelas regiões Serrana e dos Lagos, entre outras.
Ele afirmou que os 220 guarda-parques que ingressarão na equipe por meio de concurso público, em setembro deste ano, receberão o mesmo tipo de treinamento.
Segundo o diretor de Biodiversidade e Áreas Protegidas do Inea, André Ilha, o termo de cooperação técnica assinado em abril não envolve repasse de recursos:
- O que fizemos foi formalizar uma parceria já antiga. Ao reunirmos e treinarmos pessoal garantimos a efetividade das ações de monitoramento e preservação.
A nova equipe de fiscalização, formada pelos guarda-parques que já atuavam na Reserva Biológica de Guaratiba e pelos militares do Exército recém-formados, contará com uma embarcação com a qual poderão realizar fiscalização fluvial para impedir a pesca predatória. Um posto de fiscalização também será instalado ao lado da unidade de conservação, em um condomínio residencial. A construção do posto foi uma das condicionantes apresentadas pelo Inea para licenciar a obra do condomínio.
André Ilha lembrou que recentemente foi aprovado pela Câmara de Compensação Ambiental do Estado (CCA) o investimento de R$ 230 mil a ser aplicado na reforma da sede da Reserva Biológica de Guaratiba.
- Quando a sede for reformada, pretendemos realizar, sistematicamente, visitas com escolas. Isso dá forma à Mata Atlântica e a sua fauna. O estudante tem que conhecer para entender a razão de preservar - disse o diretor.
O convênio prevê ainda a instalação de 14 placas no entorno da unidade de conservação, contendo dados sobre a reserva:
- As pessoas precisam saber que estamos ali. Temos que dar visibilidade ao importante trabalho desenvolvido pelos nossos técnicos, desde os tempos do Instituto Estadual de Floresta (IEF), hoje Inea, em parceria com o Exército. Já é possível notar os efeitos na fauna e na flora da região - destacou André Ilha.
O diretor de Áreas Protegidas do Inea disse ainda que, mesmo não constando do termo de cooperação técnica que o Exército apoiará o órgão em ações de combate a incêndios em outras áreas, os anos de parceria lhe dão tranquilidade.
- O Exército já demonstrou inúmeras vezes o seu compromisso com o meio ambiente. Tenho certeza de que caso precisemos do seu apoio no Parque Estadual da Pedra Branca e no Parque Municipal da Prainha contaremos com o contingente de 200 militares recém-formados. Isso é um privilégio.

Fonte:http://www.revistaemergencia.com.br/site/content/noticias/noticia_detalhe.php?id=J9y5AJja&utm_campaign=Emerg%EAncia+News+Ed.+20%2F11&utm_medium=email&utm_source=clients

Homem que caiu de ambulância segue internado na UTI

Marília/SP - O homem de 51 anos que caiu de uma ambulância em movimento na rodovia BR-153, no interior de São Paulo, continua internado em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital das Clínicas de Marília. Ele era transportado por um veículo da Secretaria Municipal de Saúde de Guaimbê, cidade onde mora com a família no interior do estado, quando ocorreu o acidente.
Miguel Serafim foi encontrado caído na rodovia com muitos ferimentos. A filha dele, Isabela Vivian Serafim, o acompanhava na viagem, ocorrida na semana passada. Sentada no banco da frente do veículo, ao lado do motorista, a estudante disse não ter visto a queda. "Não, até porque eu teria mandado ele parar, mas a gente não viu nada, só fomos dar conta quando chegou em casa mesmo. Eu acho que ele pode ter tentado se escorar na porta, ou a porta abriu e ele foi tentar fechar, até porque ele estava sonolento", contou.
A Secretaria de Saúde de Guaimbê abriu uma sindicância para apurar as causas do acidente. Ainda não se sabe como aconteceu a queda, já que a maca continuou presa na ambulância.
"Foi instaurado um inquérito, onde foram ouvidos o motorista e a filha do paciente. Estamos tentando dar total apoio e respaldo à família, e vendo o que pode ter acontecido", explicou Paulo Sérgio Américo, secretário de Saúde de Guaimbê.
Duas ambulâncias prestam o serviço na cidade, um modelo de 2005 e outro de 2009. De acordo com o secretário de Saúde, a manutenção dos veículos está em dia. A família da vítima registrou boletim de ocorrência e quer uma explicação para o acidente.

Fonte:http://www.revistaemergencia.com.br/site/content/noticias/noticia_detalhe.php?id=J9y5AJy4&utm_campaign=Emerg%EAncia+News+Ed.+20%2F11&utm_medium=email&utm_source=clients

Avião cai após decolagem e pega fogo nos EUA

Estados Unidos - Um avião de abastecimento de combustível da Marinha americana caiu na pista da Base Naval Point Mugu, no condado de Ventura, no sul da Califórnia, na tarde do dia 18 de maio, ao tentar decolar e explodiu. 
Três membros da tripulação que estavam a bordo do Boeing 707 escaparam com ferimentos leves.
Um helicóptero precisou jogar água sobre a aeronave para controlar o fogo. O incêndio no avião durou mais de três horas. A pista, onde ocorreu o acidente, fica a apenas alguns metros do Oceano Pacífico.
Toda a tripulação era composta por empregados civis. Ainda não há detalhes de como os três funcionários escaparam.
Fonte:http://www.revistaemergencia.com.br/site/content/noticias/noticia_detalhe.php?id=J9y5A5y5&utm_campaign=Emerg%25EAncia%2BNews%2BEd.%2B20%252F11&utm_medium=email&utm_source=clients

Tragédia aérea mata 22 pessoas na Argentina

Argentina - Uma aeronave da empresa aérea argentina Sol caiu no dia 18 de maio na região de Río Negro, ao sul da Argentina. Segundo informações da companhia, o avião decolou de Neuquén às 20h08min com destino à cidade de Comodoro Rivadavia para fazer a última parte do percurso da rota Córdoba-Mendoza-Neuquén-Comodoro Rivadavia, levando 22 pessoas a bordo (19 passageiros e três tripulantes). As equipes de resgate que estavam no local não encontraram sobreviventes. 
Segundo o Diário Clarín, as causas do acidente ainda não foram reveladas, embora as primeiras versões acusem o piloto de pedir para descer de uma altura de 6.200 a 3.700 pés por conta de um congelamento, fenômeno que se produz nos aviões quando algumas de suas partes se congelam pelo frio da altura, o que afeta a sustentação da aeronave. Um porta-voz do Governo de Río Negro disse a uma emissora local que a aeronave enviara três avisos de emergência porque uma de suas asas teria congelado. 
A empresa aérea Sol assegurou em um comunicado que "não há nenhum tipo de informação sobre as causas do acidente" e qualificou as versões existentes de "informações inexatas e falsas".

Fonte:http://www.revistaemergencia.com.br/site/content/noticias/noticia_detalhe.php?id=J9y5A5yJ&utm_campaign=Emerg%25EAncia%2BNews%2BEd.%2B20%252F11&utm_medium=email&utm_source=clients

quinta-feira, 26 de maio de 2011

ATENÇÃO: Chuvas devem se intensificar no próximo mês

A partir do próximo mês, as chuvas devem se intensificar em Pernambuco e o período chuvoso pode se estender até a primeira quinzena de agosto. A previsão é da Agência Pernambucana de Águas e Clima, que vem monitorando as chuvas e o volume dos rios e reservatórios do Estado.
A previsão é que nós tenhamos uma probabilidade de chuvas acima da média para a região do Litoral, Mata e Agreste. Isto vai até a primeira quinzena de agosto”, afirmou o meteorologista Patrice Oliveira.
A agência tem profissionais como meteorologistas, geólogos, engenheiros e biólogos. Todos estão atentos ao clima e à situação de rios e reservatórios de água. Os dados chegam por satélite e de 16 plataformas de coleta de dados que medem o volume de chuvas, o nível e a composição química de rios e represas. O objetivo é monitorar a qualidade da água que abastece a população e alertar a Defesa Civil com até três dias de antecedência sobre o risco de inundações.
Atualmente, o monitoramento está concentrado nas bacias dos rios Una, Mundaú, Capibaribe e Ipojuca, na Mata Sul e Região Metropolitana de Pernambuco. A previsão é de que, até 2012, todo o Estado seja coberto pelo serviço.
A Agência Pernambucana de Águas e Clima começou a ser planejada logo depois das enchentes de 2010 que destruíram cidades e deixaram milhares de desabrigados na Mata Sul. Os estudos conseguem prever as áreas que serão inundadas conforme a quantidade de chuva e simula as enchentes nos computadores.
O modelo de trabalho tem origem na área militar: Como num quartel general, um espaço único que concentra grande número de informações sobre determinada área e sobre a situação a ser enfrentada. Isso facilita a tomada de um grande número de decisões num curto espaço de tempo. Por isso, a necessidade de montar o serviço de meteorologia do Estado que emite boletins diários de previsão de tempo além de uma previsão mais ampla, para os próximos três meses.
“E outro fenômeno que provoca chuvas, a partir de junho, está se aproximando. “As chuvas que ocorreram foram devidas a nebulosidades que chamamos de zona de convergência. Como este ano a temperatura da superfície do mar está mais quente, este sistema desceu mais ao sul. Quando desceu causou as chuvas de abril e maio na região”, explicou Patrice Oliveira.

Fonte:http://pe360graus.globo.com/noticias/cidades/chuvas/2011/05/26/NWS,533828,4,214,NOTICIAS,766-CHUVAS-INTENSIFICAR-PROXIMO.aspx
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Busca por desaparecidos após tornado entra no quarto dia

JOPLIN, EUA — Equipes de resgate e familiares das vítimas seguiam nesta quinta-feira com as buscas aos cerca de 1.500 desparecidos na cidade americana de Joplin, no estado do Missouri, quatro dias após um tornado devastar a região. Cento e cinquenta corpos já foram encontrados.
Após três dias de uma meticulosa busca entre as devastadas casas de Joplin, os bombeiros nada encontraram entre os escombros na quarta-feira.
"Estamos decepcionados, mas também aliviados por não encontrar mais vítimas fatais", disse o chefe da corporação, Mitch Randles.
As equipes manifestaram a esperança de que muitas pessoas tidas como desaparecidas ainda estejam vivas, e apenas não conseguiram se comunicar com amigos e familiares. No entanto, disseram que o número de mortos na tragédia também pode aumentar.
A Cruz Vermelha americana criou um site na internet para que as pessoas coloquem nomes na lista de desaparecidos, mas apenas poucas vítimas cadastradas foram localizadas.
"É um trabalho muito difícil. Gostaríamos de ver um número maior de famílias se reencontrando", lamentou Bill Benson, que coordena os trabalhos de comunicação da Cruz Vermelha.
O furação que varreu a cidade de Joplin no domingo foi considerado o mais devastador dos Estados Unidos nas últimas seis décadas, deixando um rastro de destruição de 6,5 km de comprimento por 1 km de largura.

Fonte:http://www.google.com/hostednews/afp/article/ALeqM5i7xcYEmbO1VWZjMJGXPpbQJvJYgg?docId=CNG.0feeabe6bd6efff27af161c74635a083.11f1

Defesa Civil orienta comunidade sobre Simulado de Desastres


Membros da Cruz Vermelha Pernambuco envolvidos na ação
Trinta agentes da Coordenadoria de Defesa Civil do Recife (Codecir) realizam hoje e amanhã uma ação informativa na comunidade do Córrego do Sargento, na Linha do Tiro. O objetivo de orientar os moradores do entorno sobre o Simulado para Preparação de Desastres, que será realizado no próximo sábado, com a participação de representantes da Cruz Vermelha.
A atividade pretende explicar o simulado para as famílias, dar as últimas orientações e fazer com que toda a comunidade tenha conhecimento da operação, para evitar alardes ou transtornos desnecessários. As 40 famílias que participarão da ação irão receber das equipes da Codecir um kit com camisa, capa de chuva e um folder com orientações. O material deverá ser usado no dia da operação, para identificação de todos os participantes. 

Fonte:http://www.recife.pe.gov.br/2011/05/25/defesa_civil_orienta_comunidade_sobre_realizacao_do_simulado_176859.php

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Participantes do Curso Bases Administrativas para Gestão de Riscos (BAGER) - Recife/PE

BAGER foi promovido pelo Consulado Americano de Recife,
realizado pela OFDA/USAID com apoio da Universidade do Estado de Santa Catarina

Imagens de satélite mostram cinzas ainda sobre a Europa nesta quarta


Eumetsat divulgou registros feitos quatro dias após início da erupção. Atividade do vulcão parou; mais de mil voos foram cancelados na Europa.


Fonte:http://g1.globo.com/mundo/noticia/2011/05/imagens-de-satelite-mostram-cinzas-ainda-sobre-europa-nesta-quarta.html

Entenda a polêmica que envolve o novo Código Florestal


O novo Código Florestal foi aprovado na madrugada desta quarta-feira (25) na Câmara dos Deputados com alguns pontos polêmicos, que causaram divergências entre deputados governistas, da base de sustentação do governo e da oposição.

Agora, a discussão será iniciada no Senado, que poderá alterar os itens polêmicos. Caso haja mudança em relação ao texto aprovado na Câmara, os deputados voltam a analisar o texto do novo Código Florestal. Depois, o código vai à sanção da presidente Dilma Rousseff, que tem a prerrogativa de vetar o texto parcial ou integralmente.
O líder do governo na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), já adiantou que, caso os interesses do governo sejam contrariados, a presidente usará o poder de veto. Confira abaixo, ponto por ponto, o porquê de tantas divergências.
O que é o código
O Código Florestal é a legislação que estipula regras para a preservação ambiental em propriedades rurais. Define o quanto deve ser preservado pelos produtores. Entre outras regras, prevê dois mecanismos de proteção ao meio ambiente. O primeiro são as chamadas áreas de preservação permanente (APPs), locais como margens de rios, topos de morros e encostas, que são considerados frágeis e devem ter a vegetação original protegida. Há ainda a reserva legal, área de mata nativa que não pode ser desmatada dentro das propriedades rurais.
Ambientalistas x ruralistas
Os dois grupos estão em lados opostos. Enquanto os ambientalistas creem que as mudanças no Código vão favorecer os desmatamentos, os ruralistas alegam que a legislação vigente é muito rigorosa e prejudica a produção.
Texto-base
O texto base do novo código, de autoria do deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), foi aprovado em uma comissão especial sobre o tema em julho do ano passado. Nove meses depois de discussões entre deputados ligados ao ambientalismo e ao ruralismo, Rebelo criou um novo texto, denominado emenda substitutiva global.
Isenção aos pequenos
O texto contém a isenção aos pequenos produtores da obrigatoriedade de recompor reserva legal em propriedades de até quatro módulos fiscais – um módulo pode variar de 40 hectares a 100 hectares dependendo da região. O governo era contra isenção aos pequenos, mas acabou abrindo mão após acordo para que o texto fosse aprovado na Câmara.
Consolidação de cultivos em APPs
Outro ponto que gerou divergência foi o que pode ser cultivado em APPs. O texto-base traz a garantia de que algumas plantações, como cultivo de maçã ou plantio de café, serão consolidadas nas APPs. No entanto, a definição do que pode ou não pode ser mantido ficou fora do texto. Após um amplo acordo, foram estipuladas as regras por meio de uma emenda ao texto-base, a 164, que foi motivo de discórdias no plenário da Câmara.
Margem de rios
O texto aprovado diz que os pequenos produtores que já desmataram suas APPs em margem de rio poderão recompor a área em 15 metros a partir do rio. Os demais devem recompor em 30 metros. O governo era contra, mas o relator alegou que a recomposição prejudicaria a atividade dos ribeirinhos que vivem nas margens dos rios. Um acordo prevê que o Senado altere o texto para que haja a recomposição da vegetação de apenas 20% da total da terra para áreas de até quatro módulos fiscais.
Anistia a quem desmatou
O texto-base tem um artigo que trata da anistia para quem desmatou até julho de 2008. Ou seja, todas as multas aplicadas por desmatamento até 2008 serão suspensas caso o produtor faça adesão ao Programa de Regularização Ambiental (PRA). Se ele cumprir o programa, é anistiado. Se não cumprir, precisa pagar as multas.
Emenda 164
A polêmica emenda 164, de autoria do deputado Paulo Piau (PMDB-MG), tem relação com o PRA. Ela estabelece que a União estipularia as regras gerais e os estados definiriam, de fato, o que pode ser cultivado nas APPs. O governo federal é contra a proposta porque quer exclusividade para definir as atividades permitidas em APPs.
Na visão dos governistas, a emenda 164, aprovada pelos deputados, pode abrir uma brecha para que os estados anistiem agricultores que já ocupam áreas de preservação.
Os defensores da emenda argumentam que, se o governo federal tiver a prerrogativa de definir sobre as áreas de preservação ambiental, pequenos agricultores que já desenvolvem suas atividades em áreas de preservação poderão ser prejudicados.
Governo x base + oposição
O governo tentou derrubar a emenda 164, mas acabou sendo derrotado em plenário com apoio do principal aliado, o PMDB.
O PMDB e partidos da base e da oposição defendem que os estados decidam sobre os cultivos. A alegação é que o estado tem mais capacidade, por estar próximo do problema, de definir o que pode ser cultivado.
Durante a discussão na Câmara, o líder do governo chegou a bater boca com o líder do PMDB na Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (RN).
"Esta Casa está sob ameaça não quando o governo sai vitorioso. A Casa fica sob ameaça quando o governo é derrotado", disse o líder do governo. "Eu não sou aliado do governo Dilma. Sou o governo Dilma (...). Não aceito aqui que está se derrotando o governo. Como, se a proposta é nossa? “, afirmou. “Esta matéria não é nem a favor nem contra. É do Brasil real”, rebateu o líder do PMDB, com uma bancada composta por 80 deputados.
Senado
No Senado, o relator da matéria deve ser o senador Luiz Henrique da Silveira (PMDB-SC), ex-governador de Santa Catarina que, quando governava o estado, criou uma legislação semelhante ao Código Florestal em nível estadual. Ele já adiantou ao 
G1 que é a favor de estadualizar as decisões.
O governo deve trabalhar no Senado para incluir no texto do Código Florestal punições mais rigorosas para quem reincidir em crimes ambientais. O relator do texto na Câmara disse que não há previsão em seu texto porque as punições estão na lei de crimes ambientais, e não no Código Florestal.

Fonte:http://g1.globo.com/politica/noticia/2011/05/entenda-polemica-que-envolve-o-novo-codigo-florestal.html