Com o Super Computador Tupã, que deve entrar em plena operação no início de 2011, o INPE poderá gerar previsões de tempo mais confiáveis, com maior prazo de antecedência e de melhor qualidade, ampliando o nível de detalhamento para 5 km na América do Sul e 20 km para todo o globo. Será possível prever ainda eventos extremos com boa confiabilidade, como chuvas intensas, secas, geadas, ondas de calor, entre outros. As previsões ambientais e de qualidade do ar também serão beneficiadas, gerando prognósticos de maior resolução, de 15 quilômetros, com até seis dias de antecedência.
De acordo com o Top 500, que lista os mais rápidos sistemas computacionais do mundo, o Tupã, novo supercomputador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), ocupa o 29º lugar, a mais alta colocação já alcançada por uma máquina instalada no Brasil. O resultado também o classifica como o mais poderoso do hemisfério Sul. O Top 500 é produzido a cada seis meses e atual lista foi divulgada neste mês de novembro. Confira em http://www.top500.org/list/2010/11/100
Com velocidade máxima de 205.1 TFlops, equivalente a 205.1 trilhões de cálculos por segundo, Tupã é hoje o terceiro mais poderoso entre os supercomputadores dedicados à previsão numérica operacional de tempo e de clima sazonal. Considerando as aplicações para mudanças climáticas, fica em oitavo lugar. Esta classificação coloca o Brasil entre os países capazes de gerar cenários futuros de clima que irão apoiar o quinto relatório do IPCC, o painel da ONU que avalia as conseqüências do aquecimento global.
O Tupã, um XT6 da Cray, foi adquirido com recursos do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP). Instalado no INPE de Cachoeira Paulista (SP), atenderá aos centros de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC) e de Ciência do Sistema Terrestre (CCST) do próprio instituto, além dos grupos de pesquisa, instituições e universidades integrantes da Rede Brasileira de Pesquisa sobre Mudanças Climáticas (Rede CLIMA) do MCT, do Programa FAPESP de Pesquisa em Mudanças Climáticas Globais e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) para Mudanças Climáticas.
O Tupã, um XT6 da Cray, foi adquirido com recursos do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP). Instalado no INPE de Cachoeira Paulista (SP), atenderá aos centros de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC) e de Ciência do Sistema Terrestre (CCST) do próprio instituto, além dos grupos de pesquisa, instituições e universidades integrantes da Rede Brasileira de Pesquisa sobre Mudanças Climáticas (Rede CLIMA) do MCT, do Programa FAPESP de Pesquisa em Mudanças Climáticas Globais e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) para Mudanças Climáticas.
"São ações como esta, entre outras, que renovam minha esperança que o gerenciamento na redução de desastres no Brasil, seja tratado com mais seriedade, pois isto salva vidas"
Curiosidade: Tupã (que na língua tupi significa trovão) é uma entidade da mitologia tupi-guarani.
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