Saudações cordiais a todos os estudiosos de Defesa Civil, infelizmente a falta de tempo não tem possibilitado dissertar sobre o Mega Desastre que está ocorrendo no Japão, mas não poderia perder a oportunidade de explicitar minha opinião, aproveitando um momento de intervalo em um curso que estou fazendo na Escola de Defesa Civil do Rio de Janeiro (ESDEC).
Fato é que poderíamos multiplicar por 5 a quantidade de óbitos no Japão se não fosse um pais preparado para desastres súbitos de grande intensidade, observem que mesmo diante do caos, temos uma população consciente do seu papel, muitas vezes deixando de ser uma vítima e se transformando em agente de Defesa Civil. Todos permanecem nos locais designados pelas autoridades, evitando congestionar as ruas, atrapalhando o deslocamento das equipes de resposta, não temos notícias de saques e distúrbios civis em função do colapso da infra-estrutura da cidade.
O “minuto de ouro” entre o maremoto e a chegada do tsunami, possibilitada pelo alarme nas cidades costeiras, foi fator decisivo no salvamento de grande parte da população na costa nordeste do Japão, o que me leva a refletir, trazendo para nossa realidade, como é importante um sistema de monitoramento, alerta e alarme minimizando os efeitos de um evento adverso.
Quando me utilizei a expressão “Mega Desastre”, mesmo não sendo um termo presente no glossário nacional de Defesa Civil, quis dizer que o que estamos testemunhando agora ,é algo sem precedente na história dos desastres na humanidade, pois em um curto espaço de tempo tivemos: terremoto de 8.9, tsunami varrendo toda a costa avançando aproximadamente 10km e desastre nuclear.
Observemos a evolução deste mega desastre, muita coisa pode ser aprendida e analisada, uma coisa eu seu, em dois anos o Japão será mais preparado ainda e aprenderá com eventuais erros que tenham acontecido.
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