sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Vídeo do Carrefour - entrega de donativos em Palmares e Barreiros / PE

Vídeo da entrega de donativos em Palmares e Barreiros em junho/2011, a operação logística foi coordenada pelo Departamento de Resposta a Desastres da Cruz Vermelha Pernambuco.

Parabéns ao Carrefour pela postura de responsabilidade social e a todos voluntários que colaboraram com o sucesso desta missão.

Recife decreta fim do Estado de Alerta por causa das chuvas


A Prefeitura do Recife decretou, nesta quinta-feira (29), o fim do Estado de Alerta na cidade por causa das chuvas. A medida foi tomada em reunião de emergência, em abril deste ano, por causa dos altos índices pluviométricos. Este ano choveu 3009 mm contra 1721 mm em 2010.
O objetivo era acompanhar periodicamente as medidas adotadas para combater os efeitos das chuvas, bem como definir novas ações para as áreas mais afetadas. De acordo com a Coordenadoria de Defesa Civil do Recife (Codecir), neste período, duas pessoas morreram em deslizamentos de barreira. As vítimas fatais foram nos bairros de Vasco da Gama e Macaxeira. Ao todo, 909 deslizes em morros foram registrados pela Codecir.
Dentro da Operação Inverno 2011, 5.216 pessoas foram removidas de áreas de risco, 75 imóveis demolidos, 1.147.979 m² de lonas colocados e 354 famílias beneficiadas com auxílio moradia, além da entrega de cestas básicas e colchões.
Também foram realizadas 2.635 comunicações de risco (ação educativa porta a porta) e 10.149 vistorias em morro, planície, prédios e casarões. A operação mobilizou profissionais da gestão municipal além de parceiros externos, como o Exército, o Corpo de Bombeiros e a Cruz Vermelha.
De acordo com a Prefeitura, dentre as ações planejadas para 2012, está o plano de revitalização de 16 canais e a construção de outros três; a drenagem em vias de sete bairros da cidade com histórico de alagamentos, como Imbiribeira, Caxangá, Domingos Ferreira e Boa Vista; e a entrega de mais de 5 mil unidades habitacionais para a população que mora em áreas alagadas e de mangue.

Clique AQUI e leia relatório da Operação Inverno 2011. (Citações da participação da Cruz Vermelha Pernambuco)



Fonte:http://pe360graus.globo.com/noticias/cidades/chuvas/2011/09/29/NWS,539590,4,214,NOTICIAS,766-RECIFE-DECRETA-FIM-ESTADO-ALERTA-CAUSA-CHUVAS.aspx

Guardas Municipais participam de curso de Defesa Civil em BH

A Prefeitura Municipal de Santa Rita do Sapucaí enviou representantes da Guarda Municipal (GM) a Belo Horizonte para capacitação em Defesa Civil. O curso aconteceu nos dias 13,14 e 15 desse mês.Agora, 30% do efetivo da GM possue este treinamento.
Segundo o comandante de GM, Marcos Roberto Ramos, o investimento na formação do efetivo é de total necessidade. “Sempre que surgir oportunidade enviarei  novos agentes para receber capacitação, pois a participação de guardas em cursos gera benefícios para a população,  através da prestação de serviços de qualidade.
O prefeito Paulinho comenta que o investimento na capacitação dos Guardas Municipais e de grande importância, pois no período chuvoso, o município sofre todos com as cheias do Rio Sapucaí e a  Guarda Municipal contribui diretamente nas ações de monitoramento, resgate e assistência ao cidadão. Os cursos de capacitação permitirá que os agentes desenvolvam da melhor maneira o seu trabalho”, afirma.
No mês de outubro, outra equipe participará de cursos na capital mineira.

Fonte:http://www.santaritadosapucai.mg.gov.br/component/content/article/70-administracao/869-guardas-municipais-participam-de-curso-de-defesa-civil-em-bh.html

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

População de Teresópolis recebe treinamento para enfrentar chuvas (RJ)

Tentado minimizar os estragos das chuvas de verão em Teresópolis (RJ), uma parceria entre a Defesa Civil, o Corpo de Bombeiros, a Cruz Vermelha e a ONG CARE Brasil vai oferecer treinamentos a moradores voluntários sobre Redução de Riscos de Desastres (RDD), primeiros socorros, rotas de fuga, entre outros temas. Com este conhecimento, eles estarão aptos a planejar sistemas de alerta e simular rotas de fuga e evacuação em suas comunidades.


Núcleos Comunitários de Defesa Civil (Nudec)
Os Nudecs preparam e conscientizam a população de seus deveres relativos à segurança comunitária. Dois núcleos serão formados na cidade: um no bairro do Rosário e outro no bairro de Perpétuo, que são considerados de alto risco por estarem localizados em morros, com construções precárias.
Os 43 voluntários vão participar de oficinas de 16 horas de duração. Até meados de outubro, os moradores já devem estar devidamente treinados e preparados para reagir com responsabilidade em caso de novas chuvas e deslizamentos.


Fonte:http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI5372170-EI8139,00-Populacao+de+Teresopolis+recebe+treinamento+para+enfrentar+chuvas.html

Cruz Vermelha entrega lanternas à população

A Cruz Vermelha em Nova Friburgo vai distribuir mil head lamps (lanternas ajustáveis à cabeça) com 12 LEDs à população carente do município, moradores de áreas consideradas de risco. Inicialmente, serão beneficiadas as comunidades de Córrego Dantas, Floresta, Vilage, Campo do Coelho e Prainha.
As lanternas deverão ser usadas em momentos de urgência, fuga ou de alto risco, quando não houver iluminação.
O equipamento foi comprado graças à colaboração de pessoas que participaram do 1º Festival da Primavera realizado recentemente.
Os interessados, munidos de laudo da Defesa Civil atestando a sua residência como situada em área de risco também poderão retirar a sua lanterna gratuitamente na sede da Cruz Vermelha.
Além disso, serão distribuídos 50 kits ao Corpo de Bombeiros da nossa cidade.

Fonte:http://www.avozdaserra.com.br/noticias.php?noticia=16339

Treinamento ensina alunos de escolas do Rio como agir em caso de enchentes

Alunos de escolas públicas do Rio estão passando por um treinamento que ensina como agir durante temporais e enchentes. As orientações podem salvar vidas. A poucos meses da chegada das chuvas verão, alunos de escolas públicas do Rio estão passando por um treinamento que ensina a salvar vidas.
Thiago se disfarça de idoso, Isabelle ganha uma barriga de grávida e Michael Douglas está pronto para interpretar um ferido.
Os alunos do 5º ano têm várias responsabilidades no simulado. Eles representam moradores da comunidade que receberam treinamento e atuam como agentes de saúde, da Defesa Civil e também assistentes sociais. Eles vão organizar e liderar as saídas dos alunos das turmas do 1º ao 4º ano.
A escola fica na Favela do Borel, Zona Norte do Rio. Uma das mais de 40 comunidades que têm um sistema de alarme quando há risco de deslizamento.
Com calma, os monitores, começam a percorrer as salas.
Casais com crianças de colo têm prioridade, assim como pessoas com necessidades especiais e os mais velhos. Em cada tenda, os agentes comunitários fazem uma chamada.
“Se faltar alguém nós comunicaremos os familiares e se a pessoa não for encontrada , ligaremos para o telefone de emergência”, explica Patrick Lemos, 11 anos.
O barulho é de chuva forte e trovões. A escola é mesmo um ponto de apoio para temporais. E Matheus, leva a sério a interpretação de um deficiente visual em perigo.
“Se a gente continuasse em casa, íamos correr risco de morrer”, diz Matheus Alves da Silva, 10 anos.
“São momentos onde as pessoas entram em pânico e a criança sabendo o que fazer, ajuda a orientar a sua família para que nada saia errado”, explica Lenita Vilela, diretora da escola.
De norte a sul do país as chuvas provocam tragédias. E as prefeituras não precisam de muitos recursos para fazer treinamentos como este.
“Isso não custa nada, basta apenas serem orientados e participar do treinamento”, comenta Márcio Motta, subsecretário de Defesa Civil - RJ.

Clique AQUI e assista o vídeo completo.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Cruz Vermelha Filial Pernambuco no VIII Fórum Nacional de Defesa Civil

Durante o Fórum Nacional de Defesa Civil, realizado de 21 a 23 de setembro em Maceió/AL, a Cruz Vermelha de Pernambuco, através do Departamento de Resposta a Desastres, apresentou trabalho com a temática “Integrando Voluntários nas Ações de Prevenção e Resposta a Desastres Naturais”, explicando o protocolo de ingresso de voluntários na Cruz Vermelha, o perfil dos voluntários do século XXI, os cuidados necessários para o emprego de voluntários, as obrigações da instituição para com o voluntário e etc. O ponto auto da exposição foram os relatos e fotos das ações exitosas da organização no estado de Pernambuco no emprego de voluntários em atividades de Defesa Civil, evidenciando que é possível se integrar aos órgãos oficiais de emergências e desastres, colaborando com eficiência e segurança.  

“No Século XXI o Voluntário que quer atuar na RESPOSTA aos desastres, linha de frente em ações de Defesa Civil, não basta ser apenas bonzinho, tem que ter um perfil apropriado para lidar muitas vezes com situações insalubres, perigosas e estressantes, para isso disciplina tática, conhecimento técnico, condicionamento físico / psicológico e ética são elementos fundamentais para um trabalho seguro e eficiente”, palavras de Álisson Calixto, Coordenador de Resposta a Desastres da CVB/PE.






quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Experiência do Recife é apresentada em Fórum Nacional de Defesa Civil

A Prefeitura do Recife, por meio da Coordenadoria da Defesa Civil (Codecir), participa, a partir desta quarta-feira (21), do VIII Fórum Nacional de Defesa Civil, que acontece na cidade de Maceió (AL). Durante a programação, a coordenadora de Defesa Civil do Recife, Keila Ferreira, participará da Mesa Redonda “Boas Práticas Municipais em Defesa Civil do Recife – Ações de Preparação e Contingência”. Além disso, dois trabalhos serão ministrados por psicólogas da Codecir. Um total de 23 servidores do órgão e do Programa Parceria nos Morros, como engenheiros ambientais e civis, assistentes sociais, psicólogos e geógrafos participarão do encontro.
O Fórum, que tem como tema “Integrar para prevenir – Gestão local de risco”, acontece até esta sexta-feira (23) e irá reunir coordenadores municipais e estaduais de Defesa Civil, técnicos e gestores da área, comunidade, membros de universidades e demais interessados em compartilhar experiências e boas práticas sobre prevenção de desastres e redução de risco. “É um evento importante, onde iremos abordar os avanços e os desafios da Defesa Civil em todo o País, seja em nível nacional, estadual e municipal”, atesta a coordenadora de Defesa Civil do Recife, Keila Ferreira.
Na sexta-feira (23), último dia do Fórum, a gestora participará da Mesa Redonda “Boas Práticas Municipais em Defesa Civil do Recife – Ações de Preparação e Contingência”. “É o momento em q ue teremos um espaço para abordar nossa atuação e poderemos trocar experiências com coordenadores de outros municípios”, afirma Keila Ferreira. A Codecir é referência em todo o Brasil, que diz respeito à sua política de prevenção de acidentes em áreas de risco.
Antes disso, já nesta quarta-feira (21), dos 19 trabalhos orais que serão apresentados durante o fórum, dois serão ministrados por duas psicólogas da Defesa Civil do Recife. No Eixo Temático I – “Educação como Ferramenta de Prevenção”, Maria Clara de Souza apresenta o projeto “Ações Informativas de Gestão de Riscos em Escolas Municipais do Recife”; e no Eixo Temático II – “Identificação da Vulnerabilidade Socioambientais nas Comunidades”, a apresentação fica por conta de Juliana Barbosa, com o trabalho “Gestão de Risco e Emergências: Contribuições do Profissional de Psicologia”.

Fonte:http://www.recife.pe.gov.br/2011/09/20/experiencia_do_recife_e_apresentada_em_forum_nacional_de_defesa_civil_178837.php

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Defesa Civil de São João de Meriti ganha mais 40 agentes juvenis (RJ)

Cerca de 1,5 mil crianças do 5º ao 9º ano do ensino fundamental da rede municipal de São João de Meriti já são agentes Juvenis de Defesa Civil. Nesta sexta-feira (16/09), mais 40 alunos entraram para o time. Dessa vez, a iniciativa da Prefeitura, por intermédio da Secretaria de Ambiente e Defesa Civil a partir da Subsecretaria de Defesa Civil em parceria com a Secretaria de Educação, aconteceu na Escola Municipal Paul Jean Guerry, formando a sétima turma do projeto. O resultado foi tão positivo que já está firmado a realização de um novo curso no ano que vem na unidade escolar.
“Esse projeto tem uma grande importância já que estimula o aprendizado da cidadania, criando uma consciência de grupo diferenciada pelo amor ao próximo. O agente juvenil é mais um para tomar conta da cidade e nos ajudar em situações de perigo, não deixando que outras pessoas joguem lixo no chão, nas encostas e nos rios”, ressaltou Zilto Bernard Freitas, secretário municipal de Ambiente e Defesa Civil.
De acordo com o subsecretário de Defesa Civil, major Alexandre Silveira, os agentes juvenis saem do treinamento preparados para enfrentar os perigos. “Um aprendizado para toda a vida. Esse trabalho vem criando uma cultura de prevenção a desastre. Tenho certeza que no próximo verão estaremos mais seguros”, disse o major, que encerrou sua fala com uma frase para os formandos: “A vida é curta para ser pequena.”
O Agente Juvenil de Defesa Civil é uma das ações do Projeto Defesa Civil nas Escolas, que faz parte do Programa Permanente de Preparação para Emergências e Desastres. Visando a redução os riscos de desastres, capacitação perceptiva da população aos perigos e reestruturação técnica da Defesa Civil, a iniciativa trabalha com um dos maiores multiplicadores da sociedade: a criança.
Os estudantes, durante duas semanas, aprendem a prevenção ao combate a incêndio, primeiros socorros, preservação ambiental, controle do pânico, acidentes domésticos, prevenção ao uso de drogas, doenças sexualmente transmissíveis (DST), cidadania, trânsito, Direito da Criança e do Adolescente, entre outros assuntos.
O Projeto Defesa Civil nas Escolas tem mais quatro frentes de trabalho: Agente Mirim de Defesa Civil, Escola Mais Segura, Evacuação Escolar e Capacitação de Professores e Funcionários de Educação.
Estiveram presentes a formatura, a secretária de Educação e Cultura, Eneila Lucas, e o secretário de Desenvolvimento Econômico e Ordem Urbana, Sérgio Claro, e autoridades municipais.

Fonte:http://noticias.sitedabaixada.com.br/noticias/geral/2011/09/17/defesa-civil-de-sao-joao-de-meriti-ganha-mais-40-agentes-juvenis/

Cruz Vermelha treina acadêmicos da Esamaz para serem voluntários no Círio 2011

“Para mim, é realização de um sonho, porque sei que na hora será muito emocionante e gratificante. Sou católica, mas a iniciativa em ajudar não foi promessa. Eu e duas amigas também da minha sala vamos ajudar neste Círio”. Foram com estas palavras que a estudante Adriana César, do segundo semestre do curso de Fisioterapia da Escola Superior da Amazônia (Esamaz), falou sobre a importância de fazer parte pela primeira vez como voluntária da Cruz Vermelha durante o Círio de Nossa Senhora de Nazaré, que este ano, será realizado no dia 09 de outubro.
Na tarde do dia 14, mais de 150 alunos da Esamaz que serão voluntários no apoio ao Círio de Nazaré foram capacitados durante o curso de primeiros socorros por uma equipe da Cruz Vermelha, no auditório da unidade de ensino da Municipalidade. Eles aprenderam sobre ajuda no atendimento pré-hospitalar, primeiros socorros aos romeiros, distribuição de águas e auxílio na busca para encontrar familiares de crianças perdidas durante o Círio de Nossa Senhora de Nazaré. 
O atendimento é realizado tanto aos romeiros que por algum motivo passam mal e não conseguem manter-se na grande procissão, ou mesmo aquelas pessoas que ficam à espera da passagem da Santa. Os voluntários receberam durante quatro horas orientações sobre a maneira de se fazer um cordão de isolamento, como prestar os primeiros socorros, serviço de busca e paradeiro, crianças perdidas, entre outros. 
O curso de primeiros socorros tem como objetivo orientar os voluntários sobre as situações que poderão ocorrer no Círio e sobre como transportar as pessoas com segurança até ao atendimento em um dos 20 postos de apoio montados ao longo do trajeto da romaria. “Este é o momento importante para que as pessoas se preparem da melhor maneira possível para ajudar a quem precisa com a calma e tranquilidade necessárias. As orientações são simples, mas devem ser seguidas, porque na hora é muito sufoco e a vítima precisa ser protegida do tumulto. Para ser voluntário, a pessoa precisa apenas ter boa vontade em ajudar o próximo”, explicou Carlos Silva, coordenador do Departamento de Socorro da Cruz Vermelha.
Entre os 1.494 atendimentos feitos pela Cruz Vermelha no Círio de 2010, as principais causas foram os desmaios, mal-estar, ataques de asma e hipoglicemia, provocada principalmente pela falta de alimentação antes da romaria. No ano passado, foram registrados cerca de 48 crianças desaparecidas durante a procissão. Além de encaminhar para o atendimento médico, a Cruz Vermelha também oferece lanches aos romeiros que precisam repor as energias, auxiliam na busca de familiares e distribuem águas. Neste Círio, a Cruz Vermelha vai atuar com 11.900 voluntários.
Segundo a coordenadora geral de ensino da Esamaz, Helena de Mendonça, esta é uma parceria junto a Cruz Vermelha, e é o segundo ano que os alunos participam como voluntários do Círio. “Neste ano foram inscritos cerca de 150 alunos que vão atuar durante a procissão do Círio que é realizada no domingo. Ao final todos os alunos receberão certificado contando com 10 horas pela participação no curso de primeiros-socorros e a procissão”, disse Helena.
Para atuar nas romarias do Círio, é preciso se inscrever junto à Cruz Vermelha e fazer apenas uma aula de primeiros socorros. Após o dia de curso, o voluntário já recebe a locação onde deverá se apresentar no dia da romaria. 
Para se inscrever
Para participar do Círio como voluntário, basta se inscrever na sede da Cruz Vermelha até o dia 24 de setembro, fazer um dia de curso de primeiros socorros e se apresentar no dia da Procissão no local indicado durante o treinamento. Em Belém, a Cruz Vermelha fica na Avenida Gentil Bittencourt, 1.840, entre Alcindo Cacela e Nove de Janeiro. Os telefones são 3226-2554 e 3226-2556.

Fonte:http://www.esamaz.com/v01/noticias/513-cruz-vermelha-treina-academicos-da-esamaz-para-serem-voluntarios-no-cirio-2011

Acidente com bonde em Santa Teresa/RJ - VIDEO INEDITO

Marinha do Brasil participa do exercício de resposta à emergência nuclear em Angra

O exercício geral do Plano de Emergência Externo da Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto ocorreu nos dias 31 de agosto e 01 de setembro, em Angra do Reis (RJ), com a participação de cerca de 2 mil pessoas. O treinamento é realizado a cada dois anos e teve como novidade um cenário de acidente simultâneo nas usinas Angra 1 e Angra 2 e a sua duração aumentada de um dia para dois dias.
Coordenado pelo Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, que é o órgão central do Sistema de Proteção ao Programa Nuclear Brasileiro, o exercício teve as ações organizadas pelo Comitê de Planejamento de Resposta a Situações de Emergência Nuclear em Angra dos Reis. O exercício geral permitiu avaliar a eficácia do Plano, identificando possíveis pontos vulneráveis, aperfeiçoando procedimentos e aumentando a integração entre os atores envolvidos.
A Marinha do Brasil participou em diferentes ações, por meio de várias Organizações Militares, entre elas o 1° e 2° Esquadrões de Helicópteros de Emprego-Geral, os Navios-Patrulha “Guajará” e “Gurupá” e as Fragatas “Independência” e “Niterói”. Dentre as principais ações, estavam a remoção de moradores de ilhas e a interdição marítima da área próxima às usinas.
O treinamento contou com a participação de representantes da Agência Brasileira de Inteligência, da Eletrobras, da Eletronuclear, da Comissão Nacional de Energia Nuclear, da Defesa Civil nacional, estadual e municipal de Angra dos Reis e Paraty, do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro, do Instituto Estadual do Ambiente do Rio de Janeiro, da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro e do Departamento de Polícia Rodoviária Federal, bem como do Exército Brasileiro e da Força Aérea Brasileira.
A colaboração da população regional foi obtida por meio de uma grande campanha de divulgação em TV e rádio, além de uma cartilha ilustrada distribuída nos jornais de maior circulação da região. Com essa iniciativa, mais de 5 mil pessoas compareceram e puderam conversar diretamente com especialistas das organizações envolvidas. Parte dos moradores situados em um raio de 5 quilômetros em torno das usinas, incluindo habitantes das ilhas, participou voluntariamente do treinamento e foi removida pela Marinha para abrigos montados em escolas estaduais, municipais e no Colégio Naval, em Angra dos Reis.

Fonte:http://www.defesanet.com.br/naval/noticia/2822/Marinha-do-Brasil-participa-do-exercicio-de-resposta-a-emergencia-nuclear-em-Angra

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

João Pessoa sediará IV Simpósio Internacional de Climatologia

João Pessoa na Paraíba sediará o IV Simpósio Internacional de Climatologia (SIC) que acontece entre os dias 16 e 19 de outubro, no Hotel Tropical Tambaú. O evento realizado pela SBMET (Sociedade Brasileira de Meteorologia) tem como tema central as Mudanças Climáticas e seus impactos em áreas Urbanas.
Cidade de clima agradável, considerada a "segunda cidade mais verde do mundo", João Pessoa possui uma das orlas urbanas mais bem preservadas, ruas e bairros arborizados e duas reservas de Mata Atlântica que enriquece seu ar e mantém sua temperatura em níveis agradáveis. Além disso, mesmo com mais de 700 mil habitantes consegue conter seus índices de poluição.
E assim, sabendo-se que a crescente urbanização e maior demanda por recursos naturais para geração de energia, contribuem para as mudanças climáticas globais e estas, por sua vez, tendem a alterar as condições ambientais dos centros urbanos, é nesse clima de notável beleza que o IV SIC discutirá como as mudanças climáticas globais podem afetar os centros urbanos brasileiros, suas vulnerabilidades e possíveis soluções para mitigação e adaptação a esses efeitos, uma vez que os eventos climáticos extremos atraem hoje a atenção de toda a sociedade por atingirem maior número de pessoas.

Formato do Evento
No IV SIC os temas serão abordados por meio de mesas redondas formadas por especialistas de diversas instituições nacionais e internacionais e palestrantes de reconhecido prestígio internacional. A comunidade cientifica participará por meio de apresentação de painéis, como também por meio de plenárias após a apresentação dos membros das mesas redondas. Os pôsteres estarão afixados durante todo o evento, com três sessões de apresentação. Este evento também é voltado para o público não acadêmico, uma vez que trata de questões ambientais de interesse de toda a sociedade. A participação do público pode se dar por meio de assistência às plenárias e da visitação à área dos pôsteres e aos estandes.

Mais informações sobre o evento e inscrições clique AQUI

Escola deve ensinar alunos a enfrentar riscos, diz pesquisador

“Educar para quê?” A pergunta – apesar de básica, muitas vezes esquecida – deveria ser feita para nortear as decisões sobre o que deve ser ensinado em sala de aula. Essa é a opinião de Fernando Reimers, diretor do Programa de Política Educacional Internacional da Universidade de Harvard e professor da Educação Internacional da Fundação Ford.
“Para a vida”, responde de forma enfática o mesmo especialista em políticas educacionais que participou nesta quarta-feira, dia 14, de debate no Congresso Internacional “Educação: uma agenda urgente”, promovido pela organização Todos pela Educação, em Brasília. Isso significa “perceber que o contexto dos estudantes muda ao longo do tempo e rápido e que as metas mais importantes em educação são de longo prazo e difíceis de medir”, segundo ele.
O professor critica a falta de exposição dos estudantes a problemas reais e de estímulo para que eles usem a imaginação para criar alternativas para eles. O especialista, que participou de debate para discutir expectativas de aprendizagem, afirma que o ensino ainda prioriza o desenvolvimento de habilidades individuais em detrimento do trabalho em equipe, a capacidade de compreensão e não de expressão e transformação.
“Corremos o risco de preparar jovens para uma sociedade do passado e não de futuro. O mais importante que a escola pode ensinar às pessoas é enfrentar riscos. Nós só preparamos os alunos para o sucesso. Precisamos prepará-los para aprender com o fracasso e com os erros”, defende. Reimers acredita que a criatividade e a imaginação precisam estar no centro do processo de aprendizagem para que os jovens consigam lidar com as mudanças da sociedade.
Adepto da filosofia de menos teoria e mais prática, o pesquisador de Harvard falou a uma platéia de mais de 100 educadores brasileiros sobre a necessidade de diminuir a “contemplação” nas aulas. “A educação, em geral, contempla muito a realidade, fala e teoriza sobre ela, mas tem pouca ênfase pragmática. A capacidade de utilizar o conhecimento para criar e transformar a sociedade, como defendia Anísio Teixeira há quase 70 anos, deve ser uma premissa da escola”, diz.
De acordo com o professor, os estudantes precisam ser formados não só para aprender conteúdos, mas também desenvolver habilidades “cívicas e cidadãs”. “Eles precisam ser agentes de mudança da sociedade em que vivem, nacional e global. Para isso, uma educação baseada em projetos pode ser uma boa saída. Há muitas experiências sendo desenvolvidas por aí e é preciso criar um sistema para compartilhá-las”, pondera.

Avanços no Brasil

Estudioso da situação educacional brasileira, Reimers acredita que o País evoluiu nos últimos 15 anos. Ele atribui as mudanças à percepção de que a educação é um problema de toda a sociedade, às tentativas de avaliar resultados educacionais e a profissionalização da educação. Na opinião do professor, é preciso, agora, dar mais atenção à formação dos professores e desenvolver um currículo escolar de qualidade.
A definição dessas expectativas sobre o que deve ser ensinado nas salas de aulas do País, segundo Reimers, não deve ser feita a partir dos indicadores de qualidade apenas. “O Brasil fez um esforço para desenvolver instrumentos de avaliação de qualidade e construir uma cultura de transparência, mas é bom lembrar que há coisas mais fáceis de avaliar em sistemas do que outras. Esse tipo de prova nacional costuma olhar um baixo nível de habilidades cognitivas em algumas áreas e não todas. É preciso conhecer as limitações dos sistemas”, afirma.
Ele defende metas mais “ambiciosas” para a educação, em que as competências cognitivas sejam desenvolvidas nas crianças e adolescentes junto com habilidades científicas, tecnológicas e sociais. “Falta também uma concepção de que os alunos podem saber mais do que os professores em certos temas. É preciso criarmos uma rede onde os alunos possam ensinar a si mesmos e ensinar ao professor. Isso é parte da realidade contemporânea”, diz.

Fonte:http://www.ceped.ufsc.br/noticias/moradores-de-rio-do-sul-acusam-poder-publico-de-ter-negligenciado-informacoes-sobre-o-nivel

Alerta reduz estragos, diz prefeitura de Blumenau

Os moradores de Blumenau souberam com antecedência que as águas do rio Itajaí-Açu poderiam inundar cidade durante esta semana. A Defesa Civil deu alertas -divulgados via imprensa-já na segunda-feira, três dias antes de o rio começar a invadir ruas do município.
Para a prefeitura, Blumenau está mais preparada para lidar com inundações do que em 2008, quando 24 pessoas morreram na cidade -houve 135 mortes no Estadp por causa das chuvas e consequentes deslizamentos.
Nesta semana, o nível do rio Itajaí-Açu, que banha a cidade, atingiu 12,60 metros, mais do que há três anos, quando chegou a 11,52. Os estragos agora foram menores, de acordo com a prefeitura. A Defesa Civil atribui o fato à implantação de um plano contra enchentes, que inclui uma observação precisa do nível das águas do Itajaí-Açu e do volume de chuva.
Com esses dados em mãos, técnicos da Furb (Universidade Regional de Blumenau) fazem suas previsões. Se o resultado apontar enchente, a Defesa Civil divulga o alerta. Além disso, um mapeamento das ruas mais baixas e propensas a inundações mostra em que momento elas serão invadidas pelas águas.
Segundo o secretário municipal da Defesa Civil, José Egídio de Borba, apesar das melhorias, nem tudo ocorreu dentro dos planos. Ontem, um sistema eletrônico de monitoramento do nível do rio não funcionou, e a medição teve de ser feita com réguas.
O número grande de vítimas de 2008 não é explicado apenas pela implantação de um sistema de alertas. Naquela ocasião houve mais deslizamentos, o que aumenta as chances de haver vítimas fatais nos temporais.

Fonte:http://www.ceped.ufsc.br/noticias/alerta-reduz-estragos-diz-prefeitura-de-blumenau

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Defesa Civil realiza simulado para chuvas em escola do Grajaú (RJ)

A Defesa Civil Municipal realiza nesta quinta-feira, às 10h, exercício simulado de alerta e alarme para chuvas fortes feito exclusivamente para escolas. A ação será na Escola Municipal Noel Rosa, localizada no Grajaú, que funciona como ponto de apoio para as comunidades dos Macacos, Encontro e Parque Vila Isabel, que possuem residências em áreas de risco. 
O secretário municipal de Saúde e Defesa Civil, Hans Dohmann, participará da atividade. Para este exercício, a Defesa Civil montará na escola cinco tendas, que simularão os pontos de apoio em uma situação real. 
Mais de 400 pessoas, entre alunos, professores, agentes comunitários de saúde e de defesa civil, estarão envolvidos na atividade. No evento, também será realizado um teatro de fantoches para os alunos da Educação Infantil, sobre os cuidados que as pessoas que moram em área de risco devem tomar em caso de chuva forte.
O objetivo da ação é realizar um simulado em escala reduzida, com os alunos da escola municipais, próximas às áreas que possuem o sistema de alerta. A previsão é de que sejam treinados cerca de 4.600 alunos, de 26 escolas municipais, durante os meses de setembro e outubro.
A ação contará com a participação das turmas do 1º ao 4º ano, que serão as famílias que devem sair de suas residências, e de alunos do 5º ano, que farão o papel dos agentes da defesa civil e da assistência social, orientando as crianças menores. No exercício, as crianças deverão pegar seus kits (com remédios e documentos) e se dirigir para os pontos de apoio, que foram devidamente sinalizados pela Defesa Civil.
Os participantes receberão orientações sobre o Sistema de Alerta e Alarme Comunitário para Chuvas Fortes, esclarecendo sobre os riscos geológicos das comunidades onde vivem, sobre os pontos de apoio e onde estão instaladas as sirenes. Também serão explicados os protocolos para o acionamento das sirenes, incluindo a previsão do tempo, o SMS (torpedo) de alerta e os níveis dos pluviômetros também instalados nas comunidades.

Fonte:http://www.jb.com.br/rio/noticias/2011/09/15/defesa-civil-realiza-simulado-para-chuvas-em-escola-do-grajau/

Após chuvas, diretor da Defesa Civil é demitido em Brusque (SC)

O diretor da Defesa Civil de Brusque (101 km de Florianópolis), Eliseu Müller Junior, foi exonerado do cargo na noite de quarta-feira (14). A decisão foi tomada após uma reunião do prefeito Paulo Eccel (PT) com o vice-prefeito e secretários sobre as chuvas que atingiram Santa Catarina na semana passada. Elizeu Müller Junior ocupava o cargo desde 2009.
Segundo a assessoria da prefeitura, Müller foi demitido por ter mostrado "muita tranquilidade" e dito à população que não havia riscos de enchentes. Os equívocos na administração da situação teriam feito com que os moradores das áreas de risco não tivessem tempo suficiente para deixar suas casas e agir de forma preventiva.
Dados da Defesa Civil Estadual mostram que Brusque, que fica no vale do Itajaí, foi uma das regiões mais afetadas. A cidade decretou estado de calamidade pública devido às cheias.
De acordo com o último relatório divulgado pela Defesa Civil, chegam a cem os municípios atingidos pelas chuvas, sendo que 59 deles estão em situação de emergência e 11 decretaram calamidade pública. Mais de 162 mil pessoas continuam desalojadas. Quase 1 milhão de catarinenses foram afetados.
Evandro de Farias (PP), vice-prefeito de Brusque, conhecido como Farinha, assume a direção da Defesa Civil municipal interinamente.

Fonte:http://www.jornalfloripa.com.br/cidade/index1.php?pg=verjornalfloripa&id=528

Integrando Voluntários nas Ações de Prevenção e Resposta a Desastres Naturais será abordado em trabalho durante o VIII Fórum Nacional de Defesa Civil

A Secretaria Nacional de Defesa Civil do Ministério da Integração Nacional finalizou nesta segunda-feira (12/09) a seleção dos 42 trabalhos selecionados para participar do VIII Fórum Nacional de Defesa Civil, que será realizado nos dias 21, 22 e 23 deste mês, em Maceió (AL). Trata-se de apresentações orais ou por meio de painéis de casos de sucesso relacionados com o tema “Integrar para prevenir – Gestão local de riscos”. São 25 produções na modalidade oral e 17 painéis.
Ao todo foram 86 inscritos. Entre os critérios da comissão para seleção dos trabalhos está a relevância do tema para a Defesa Civil, o atendimento às boas práticas e a linguagem adequada com a programação do Fórum. Além da apresentação de trabalhos, o evento contará com mesas redondas, oficinas e conferências.
Promovido pelo Ministério da Integração Nacional, por meio da Secretaria Nacional de Defesa Civil (Sedec), o Fórum pretende estimular a discussão de ações relacionadas à Defesa Civil no âmbito municipal. Para isso, vai reunir coordenadores municipais e estaduais de Defesa Civil, técnicos e gestores da área, comunidade, membros de universidades e demais interessados em compartilhar experiências e boas práticas sobre prevenção de desastres e redução de riscos. Com entrada gratuita, as inscrições podem ser feitas por meio do www.defesacivil.gov.br/forum.
Álisson Calixto, Coordenador de resposta a Desastres da Cruz Vermelha Pernambuco, apresentará trabalho oral com tema "Integrando Voluntários nas Ações de Prevenção e Resposta a Desastres Naturais", onde abordará as experiências exitosas da Cruz Vermelha Pernambuco no emprego de voluntários em ações de prevenção/preparação e resposta a desastres naturais e também falará das características necessárias para um trabalho seguro e eficiente.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Professor da Universidade Federal Fluminense analisa o que é preciso fazer para ter uma defesa civil operante e aplicável


O coordenador do único mestrado em Defesa e Segurança Civil do Brasil, Airton Bodstein, considera o seu envolvimento com a área uma missão. Na infância, sonhou em ser médico, bombeiro e militar, mas foi na vida adulta que descobriu que poderia atuar junto a esses profissionais trabalhando questões de defesa civil. Esse foi um longo caminho. O gosto pela química o fez optar por Farmácia na graduação. Após o doutorado, passou a trabalhar a questão da água e sustentabilidade. Foi no desenvolvimento do Programa Managé, em que trabalhava a gestão de uma bacia hidrográfica no Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais, que passou a conviver com o problema de enchentes e teve seu primeiro contato com a defesa civil. Com formação no Brasil e no exterior, o professor tem um amplo conhecimento em defesa civil. Já foi chamado para auxiliar na implantação de um sistema em Moçambique, dá aulas na França e no Brasil, participa de discussões em nível governamental. Nessa entrevista, fala de suas experiências e dos problemas enfrentados pela defesa civil no país. "Eu quero contribuir para a mudança no sistema", garante o professor, que une teoria e ações concretas.

Como o senhor avalia o sistema de defesa civil hoje no país?
Eu vejo a questão da defesa civil no Brasil hoje como a do Meio Ambiente 20 anos atrás. Tínhamos uma legislação muito boa, mas não era aplicada. Não havia fiscalização, multa, conscientização. Então, ficava no papel. A defesa civil está nesse nível. Possui um arcabouço legal interessante e um sistema tecnicamente bem elaborado, mas ele não é aplicado. A grande gravidade é que não há capilaridade. Esse sistema não chega ao cidadão, que não é chamado a participar e só ouve falar disso na hora do desastre. O sistema de defesa civil trabalha o tempo todo em resposta, e a reconstrução é parcial. Está muito frágil ainda, longe de ser operante e aplicável. 

As comunidades são preparadas no Brasil para o gerenciamento de riscos?
Essa preparação não existe. Primeiro você precisa classificar a população em níveis de sensibilização. Uma população que sofreu o sinistro é mais sensível. Aquela que viu de perto, com um vizinho ou parente, também tem uma sensibilidade maior. Tem gente que nunca sofreu desastre e acha que nunca vai acontecer com ele. Há ainda os que são bem informados, mas não respeitam. O brasileiro não tem cultura de prevenção. Precisamos de uma cultura brasileira de prevenção de desastre. Todos têm que estar envolvidos: imprensa, o governo estadual, federal e municipal, ONGs. Mas nossa cultura tem três premissas que trabalham contra isso. "Deus é brasileiro", então se a maior entidade é brasileira, eu não preciso me preocupar com nada. Se Deus descansar e bobear, "o jeitinho brasileiro vai resolver", o que é uma desvantagem, pois é improviso, não é profissional. E o terceiro é se nada der certo, "foi fatalidade, Deus quis assim". Temos que trabalhar as pessoas. Uma grande ação de prevenção, na verdade, parte do próprio cidadão, do comportamento e da percepção dele. E isso não é só frente a grandes desastres, mas também a acidentes domésticos. Temos que criar uma cultura.

Qual o caminho para isso? 
Temos que começar a criar campanhas nacionais para a prevenção a desastres e acidentes, trabalhar nas escolas, usar imagens fortes em certos momentos.

Fonte:http://www.revistaemergencia.com.br/site/content/materias/materia_detalhe.php?pagina=1&id=AJjg