Alunos de escolas públicas do Rio estão passando por um treinamento que ensina como agir durante temporais e enchentes. As orientações podem salvar vidas. A poucos meses da chegada das chuvas verão, alunos de escolas públicas do Rio estão passando por um treinamento que ensina a salvar vidas.
Thiago se disfarça de idoso, Isabelle ganha uma barriga de grávida e Michael Douglas está pronto para interpretar um ferido.
Os alunos do 5º ano têm várias responsabilidades no simulado. Eles representam moradores da comunidade que receberam treinamento e atuam como agentes de saúde, da Defesa Civil e também assistentes sociais. Eles vão organizar e liderar as saídas dos alunos das turmas do 1º ao 4º ano.
A escola fica na Favela do Borel, Zona Norte do Rio. Uma das mais de 40 comunidades que têm um sistema de alarme quando há risco de deslizamento.
Com calma, os monitores, começam a percorrer as salas.
Casais com crianças de colo têm prioridade, assim como pessoas com necessidades especiais e os mais velhos. Em cada tenda, os agentes comunitários fazem uma chamada.
“Se faltar alguém nós comunicaremos os familiares e se a pessoa não for encontrada , ligaremos para o telefone de emergência”, explica Patrick Lemos, 11 anos.
O barulho é de chuva forte e trovões. A escola é mesmo um ponto de apoio para temporais. E Matheus, leva a sério a interpretação de um deficiente visual em perigo.
“Se a gente continuasse em casa, íamos correr risco de morrer”, diz Matheus Alves da Silva, 10 anos.
“São momentos onde as pessoas entram em pânico e a criança sabendo o que fazer, ajuda a orientar a sua família para que nada saia errado”, explica Lenita Vilela, diretora da escola.
De norte a sul do país as chuvas provocam tragédias. E as prefeituras não precisam de muitos recursos para fazer treinamentos como este.
“Isso não custa nada, basta apenas serem orientados e participar do treinamento”, comenta Márcio Motta, subsecretário de Defesa Civil - RJ.
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