Os moradores de um dos prédios do Conjunto Marcos Freire, em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife, ainda não se conformam em ter que deixar suas casas. Na manhã desta sexta-feira (19), um dia depois de receberem da Defesa Civil da cidade a notícia de que a estrutura do bloco corre risco de desabar, eles voltaram ao edifício para retirar os móveis.
Cadeado no portão. Foi assim que o dia começou para os moradores do bloco 11 do conjunto residencial Marcos Freire. Do lado de fora do prédio, eles esperavam a chegada do pessoal da Defesa Civil de Jaboatão. Gilvan Pereira, que é o síndico do prédio há quatro meses, não se conforma com o fato de as 32 famílias que moravam até então moravam no local terem sido obrigadas a sair às pressas.
“Querem realmente tirar a gente? Então tirem, mas deem condições. Provem para a gente que não temos condições de morar aí [no prédio desocupado]. A gente já tinha feito um levantamento para fazer a reforma, já tinha solicitado engenheiro e mestre de obras, e eles disseram que não tem estrutura nenhuma de dizer que vai cair o bloco. É só uma questão de reforma”, afirma o síndico.
A Defesa Civil decidiu interditar o prédio na tarde da última quinta-feira (18). Já havia escurecido quando as primeiras famílias começaram a sair sem saber direito onde passariam a noite. Por orientação da Defesa Civil, ninguém levou muita coisa: apenas algumas sacolas, roupas e documentos.
Quando a Defesa Civil chegou nesta sexta, a situação estava muito tensa. Moradores discutiam entre si e teve até quem passasse mal. Enquanto isso, sem fazer confusão, a aposentada Iraci Lourenço era confortada pela neta. Aos 81 anos, ela diz que foi pega de surpresa. “A moça bateu na minha porta e eu fui atender, pensando que era reunião de condomínio. Quando eu cheguei aqui [embaixo do prédio], vi essa multidão e fiquei arrasada. Mediram a minha pressão e eu estou nessa agonia”, conta.
Quando a Defesa Civil abriu o cadeado, as famílias puderam subir para começar a retirada dos móveis e objetos dos apartamentos. “O prédio apresenta problemas estruturais, não necessariamente apenas nos apartamentos. Na estrutura do prédio, desabou uma parte da escada do terceiro. Além disso, a caixa d’água não oferece segurança, ela está entre os pilares do prédio e está com risco de desabamento. A prefeitura está disponibilizando abrigamento para aquelas pessoas que não têm para onde ir”, afirma a coordenadora de Planejamento da Defesa Civil, Rejane Lucena.
“Querem realmente tirar a gente? Então tirem, mas deem condições. Provem para a gente que não temos condições de morar aí [no prédio desocupado]. A gente já tinha feito um levantamento para fazer a reforma, já tinha solicitado engenheiro e mestre de obras, e eles disseram que não tem estrutura nenhuma de dizer que vai cair o bloco. É só uma questão de reforma”, afirma o síndico.
A Defesa Civil decidiu interditar o prédio na tarde da última quinta-feira (18). Já havia escurecido quando as primeiras famílias começaram a sair sem saber direito onde passariam a noite. Por orientação da Defesa Civil, ninguém levou muita coisa: apenas algumas sacolas, roupas e documentos.
Quando a Defesa Civil chegou nesta sexta, a situação estava muito tensa. Moradores discutiam entre si e teve até quem passasse mal. Enquanto isso, sem fazer confusão, a aposentada Iraci Lourenço era confortada pela neta. Aos 81 anos, ela diz que foi pega de surpresa. “A moça bateu na minha porta e eu fui atender, pensando que era reunião de condomínio. Quando eu cheguei aqui [embaixo do prédio], vi essa multidão e fiquei arrasada. Mediram a minha pressão e eu estou nessa agonia”, conta.
Quando a Defesa Civil abriu o cadeado, as famílias puderam subir para começar a retirada dos móveis e objetos dos apartamentos. “O prédio apresenta problemas estruturais, não necessariamente apenas nos apartamentos. Na estrutura do prédio, desabou uma parte da escada do terceiro. Além disso, a caixa d’água não oferece segurança, ela está entre os pilares do prédio e está com risco de desabamento. A prefeitura está disponibilizando abrigamento para aquelas pessoas que não têm para onde ir”, afirma a coordenadora de Planejamento da Defesa Civil, Rejane Lucena.
Ainda de acordo com a Defesa Civil, está sendo prestada assistência jurídica aos moradores, através da procuradoria do município, para que eles possam pedir auxílio-moradia à Caixa Seguros, já que o prédio foi financiado pela Caixa Econômica Federal.
Fonte:http://pe360graus.globo.com/noticias/cidades/habitacao/2011/08/19/NWS,537696,4,435,NOTICIAS,766-JABOATAO-MORADORES-PREDIO-DESOCUPADO-CONFORMAM-SAIR-CASA.aspx
Nenhum comentário:
Postar um comentário