Os casos de dengue na cidade do Rio de Janeiro ultrapassaram a barreira dos 55.000, totalizando 55.033 notificações confirmadas até o dia 06 de junho. Em pouco mais de cinco meses, a capital fluminense confirma quase 17 vezes mais o número de casos registrados em todo o ano de 2010 (3.157), de acordo com os dados divulgados nesta segunda-feira (6) pela Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil.
O número oficial de casos de dengue no Estado do Rio de Janeiro pode ser bem maior do que o contabilizado pela secretaria de saúde. Segundo admite o superintendente de Vigilância Ambiental e Epidemiológica do Rio de Janeiro, Alexandre Chieppe, embora em escala menor, há subnotificações em quantidades consideráveis.
Ele estima que os "casos reais" sejam até 50% maiores. O órgão responde à Secretaria Estadual de Saúde.
Ele estima que os "casos reais" sejam até 50% maiores. O órgão responde à Secretaria Estadual de Saúde.
O avanço da doença é alarmante, quando consideradas as taxas de infestação da doença nos diversos bairros da cidade. O número de bairros com índices próximos ao considerado epidemia ou surto já somam onze, segundo os dados da secretaria.
Em Pedra de Guaratiba, Barra de Guaratiba , Jardim Sulacap, Anil, Vargem Grande, Sepetiba e Santa Cruz (zona oeste), Bonsucesso, Guadalupe e Deodoro (zona norte) e Cocotá (Ilha do Governador), as taxas de incidência de dengue alcançaram patamar acima de 300 casos a cada 100 mil habitantes, índice utilizado pela prefeitura do Rio para configurar índices próximos ao considerado epidemia. Como os onze bairros citados possuem menos de 100 mil habitantes, as taxas, mesmo projetadas com base em cálculos estatísticos, não são consideradas precisas pela Secretaria Municipal de Saúde.
A prefeitura aconselha que os bairros sejam agrupados como as regiões administrativas, de forma a verificar uma população superior a 100 mil habitantes. Caso não seja possível agregar as regiões, a comparação deve ser feita com base na série histórica de anos em que houve epidemia.
A doença reemergiu no município do Rio de Janeiro em 1986, a partir deste ano a doença se tornou endêmica apresentando anos epidêmicos. A média das taxas de incidência em anos não epidêmicos é de 27 casos a cada 100 mil habitantes, já a média dos anos epidêmicos é de 470 casos a cada 100 mil habitantes.
A prefeitura aconselha que os bairros sejam agrupados como as regiões administrativas, de forma a verificar uma população superior a 100 mil habitantes. Caso não seja possível agregar as regiões, a comparação deve ser feita com base na série histórica de anos em que houve epidemia.
A doença reemergiu no município do Rio de Janeiro em 1986, a partir deste ano a doença se tornou endêmica apresentando anos epidêmicos. A média das taxas de incidência em anos não epidêmicos é de 27 casos a cada 100 mil habitantes, já a média dos anos epidêmicos é de 470 casos a cada 100 mil habitantes.
Fonte:http://noticias.r7.com/saude/noticias/em-cinco-meses-casos-de-dengue-no-rio-superam-em-17-vezes-total-de-2010-20110606.html
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