quinta-feira, 12 de maio de 2011

Mais de 450 militares atendem vítimas do terremoto na Espanha

No final da tarde do dia 11 de maio, a cidade de Lorca foi atingida por dois terremotos, de magnitude 4,5 e 5,1 pontos na escala Richter. O primeiro e menos violento, ocorreu por volta das 17 horas e o mais devastador, próximo às 19 horas (horário local). Lorca é um município da província e comunidade autônoma de Múrcia e é localizado ao sul da Espanha, porém, os tremores chegaram a sentir-se em lugares muito distantes, como: Madrid, Sevilla, Valência e Albacete. Pelo menos nove pessoas morreram, 45 estão em estado considerável e 65 passam bem. O tremor causou rachaduras em ruas e provocou graves danos em diversos edifícios. À noite, 10 mil pessoas haviam sido desalojadas de suas residências e caminhavam pelas ruas junto a outras 20 mil que não se arriscavam a voltar para suas casas, por medo das réplicas do terremoto que se produziam. Foram enviadas até a zona, duas brigadas de Unidade Militar de Emergências e a Direção Geral de Polícia mobilizou os agentes de outras cidades para trabalhar nas operações de resgate. 
Segundo o jornal El País, o Exército instalou um hospital de campanha para abrigar os feridos pelo terremoto. O hospital contará com um equipamento de cirurgia avançada, seis camas de UVI (Unidade de Vigilância Avançada) e outras 25 de atenção primária, onde serão atendidos por 50 membros da Brigada de Saúde de Madrid. Este hospital de campanha está localizado junto ao Centro Hospitalar Rafael Méndez, que foi evacuado em razão dos danos causados pelos sismos. 
É esperado que até o meio da tarde do dia 12, sejam levantados os acampamentos com os efetivos da Unidade Militar de Emergências (UME), que terá capacidade para atender mil pessoas. Também estão sendo distribuídas 6.900 rações simples (alimento), outras 1.100 completas (para todo dia), 15 mil litros de água e 1.200 mantas.
Conforme publicado no El País, foram enviados a Lorca, 340 membros da UME, 220 do batalhão de Bétera (Valência), 100 de Torrejón de Ardoz (Madrid) e 20 de Morón de la Frontera (Sevilla). Juntaram-se a eles outros 80 militares do Regimento de Artilharia de Cartagena, a Brigada Paraquedista de Javali Nuevo (Múrcia) e a Brigada da Legión de Viator (Almería); assim como 50 da Brigada de Saúde de Madrid, o que fazem um total de 470 militares, coordenados pelo tenente coronel chefe do batalhão da UME de Bétera. A mobilização militar inclui também 147 veículos (transportes, ambulâncias, maquinaria pesada e veículos de engenheiros, entre outros) assim como três helicópteros (um EC135 de controle e dois Cougar de transporte, um deles com câmera webcam).
Durante toda a noite do dia 11, permaneceu ativado o centro de operações da UME, na base de Torrejón.


Fonte:http://www.revistaemergencia.com.br/site/content/noticias/noticia_detalhe.php?id=J9yJAnja&utm_campaign=Emerg%25EAncia%2BNews%2BEd.%2B18%252F11&utm_medium=email&utm_source=clients

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