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A polícia, logo no início, preferiu a cautela e não arriscou apontar suspeitos. Informou apenas que investigava a hipótese de ter sido um carro-bomba. Na rua, de fato, havia a carcaça de um veículo destroçado. Antes que começassem os boatos, as autoridades também esclareceram que o primeiro-ministro, Jens Stoltenberg, permanecia seguro, em um lugar não divulgado, fora da capital. Embora não fosse uma rua turística, o local estava lotado na hora da explosão por ser época de férias. As ambulâncias logo congestionaram a rua. A maioria dos feridos foi atendida na calçada, enquanto isso, os prédios atingidos ainda ardiam em chamas. Do alto dava para ver a coluna de fumaça. Segundo testemunhas, a explosão foi ouvida em toda a capital norueguesa. O brasileiro Leonardo Dória, que trabalha para o governo da Noruega, estava a menos de um quilômetro do local. “Foi um estrondo gigantesco. O mais assustador foi o prédio que tremeu e uma nuvem preta de fumaça, com folhas de papel voando no céu. A rua estava lotada de gente, várias pessoas chorando, todo mundo falando no telefone, mas tinha várias pessoas com uma feição de choque. Foi uma cena surreal. As pessoas já falam que é, sem dúvida, o maior acontecimento na história da Noruega de pós-guerra”, relata. Mas Oslo não foi o único alvo do terror na Noruega. Na ilha de Utoya, na região noroeste do país, um homem vestido como policial entrou atirando no acampamento de verão da ala jovem do Partido Trabalhista. Cerca de 700 pessoas estavam acampadas na ilha, que seria visitada no sábado (23) pelo primeiro-ministro, que é do mesmo partido. O falso policial, um homem loiro, de 1,90 metro de altura, que usava um fuzil automático, foi preso. Segundo o Ministério da Justiça, ele é norueguês. As autoridades afirmam que há relação entre os dois ataques. São muitos pontos de interrogação. Até hoje, a Noruega não estava no mapa do terror. Os analistas políticos lembram que tropas norueguesas estão presentes no Afeganistão, também citam a imprensa da Noruega, que publicou charges do profeta Maomé, em 2007. Mas isso não quer dizer que os responsáveis sejam fundamentalistas islâmicos. O único grupo apontado até agora, pelo jornal “New York Times”, já negou a autoria. Era o Ansar al-Jihad. Já a polícia da Noruega acredita em uma hipótese caseira: seriam grupos noruegueses mesmo. Extremistas de direita contrários ao governo, que é de esquerda. Na ilha onde ocorreu o segundo ataque, foram encontrados explosivos não detonados parecidos com os usados em Oslo. Segundo a imprensa, pela norueguesa, o homem preso tem ligação com grupos de extrema direita.
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Embora não fosse uma rua turística, o local estava lotado na hora da explosão por ser época de férias. As ambulâncias logo congestionaram a rua. A maioria dos feridos foi atendida na calçada, enquanto isso, os prédios atingidos ainda ardiam em chamas. Do alto dava para ver a coluna de fumaça. Segundo testemunhas, a explosão foi ouvida em toda a capital norueguesa.
O brasileiro Leonardo Dória, que trabalha para o governo da Noruega, estava a menos de um quilômetro do local. “Foi um estrondo gigantesco. O mais assustador foi o prédio que tremeu e uma nuvem preta de fumaça, com folhas de papel voando no céu. A rua estava lotada de gente, várias pessoas chorando, todo mundo falando no telefone, mas tinha várias pessoas com uma feição de choque. Foi uma cena surreal. As pessoas já falam que é, sem dúvida, o maior acontecimento na história da Noruega de pós-guerra”, relata.
Mas Oslo não foi o único alvo do terror na Noruega. Na ilha de Utoya, na região noroeste do país, um homem vestido como policial entrou atirando no acampamento de verão da ala jovem do Partido Trabalhista. Cerca de 700 pessoas estavam acampadas na ilha, que seria visitada no sábado (23) pelo primeiro-ministro, que é do mesmo partido.
O falso policial, um homem loiro, de 1,90 metro de altura, que usava um fuzil automático, foi preso. Segundo o Ministério da Justiça, ele é norueguês. As autoridades afirmam que há relação entre os dois ataques.
São muitos pontos de interrogação. Até hoje, a Noruega não estava no mapa do terror. Os analistas políticos lembram que tropas norueguesas estão presentes no Afeganistão, também citam a imprensa da Noruega, que publicou charges do profeta Maomé, em 2007. Mas isso não quer dizer que os responsáveis sejam fundamentalistas islâmicos.
O único grupo apontado até agora, pelo jornal “New York Times”, já negou a autoria. Era o Ansar al-Jihad. Já a polícia da Noruega acredita em uma hipótese caseira: seriam grupos noruegueses mesmo. Extremistas de direita contrários ao governo, que é de esquerda.
Na ilha onde ocorreu o segundo ataque, foram encontrados explosivos não detonados parecidos com os usados em Oslo.
Segundo a imprensa, pela norueguesa, o homem preso tem ligação com grupos de extrema direita.
Fonte:http://g1.globo.com/mundo/noticia/2011/07/explosao-e-tiroteio-matam-ao-menos-17-na-capital-da-noruega-diz-policia.html
Primeiros momentos após explosão
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