As chuvas que caíram no último final de semana causaram grande destruição em Goiana, na Zona da Mata. A impressão de quem chega ao local é de uma cidade ilhada e os primeiros alagamentos começam a aparecer antes mesmo de chegar ao município, situado a 68 quilômetros do Recife. Na cidade, famílias estão isoladas. Muitas perderam as casas e outras foram obrigadas a sair porque os imóveis estão inundados. Uma pessoa está desaparecida.
Diante desse cenário, a Prefeitura de Goiana encaminhou o ofício com o decreto de estado de emergência ao Governo do Estado. Já o Exército mandou uma equipe à BR-101, que fará uma vistoria no trecho que ficou inundado. E às 15h, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, também deve ir à Goiana.
Das casas que ficam próximas ao rio Goiana, só dá pra ver o telhado. Pelo levantamento da Prefeitura, 203 famílias estão desabrigadas e outras 606 pessoas não têm como voltar para casa. Todas elas estão alojadas em quatro prédios públicos da cidade.
A dona de casa Maria José da Silva está com a família na Escola Municipal Manoel Borba. Ela conseguiu salvar alguns móveis, mas a dor maior é saber que um parente está desaparecido e pode ter morrido. “Já enfrentei dez enchentes, mas essa foi a maior que eu vi em Goiana. Até meu afilhado morreu”, contou.
A dona de casa Maria José da Silva está com a família na Escola Municipal Manoel Borba. Ela conseguiu salvar alguns móveis, mas a dor maior é saber que um parente está desaparecido e pode ter morrido. “Já enfrentei dez enchentes, mas essa foi a maior que eu vi em Goiana. Até meu afilhado morreu”, contou.
Dois meses atrás, houve uma enchente em Goiana. As famílias que ficaram desabrigadas foram levadas para as escolas e, por causa disso, o calendário escolar ficou prejudicado. Agora, em julho, as crianças deveriam estar nas salas de aula, porém, mais uma vez, o calendário escolar vai ficar atrasado.
Segundo o prefeito de Goiana, Henrique Fenelon, não há uma previsão para a reposição das aulas para os estudantes. “Nós não temos uma previsão. Realmente, só quando a situação normalizar e pudemos amparar essas pessoas todas, o calendário escolar de Goiana poderá voltar à normalidade”, afirmou.
Na pista no sentido Goiana-Recife, somente caminhões e carros mais altos se arriscaram a passar. Com isso, quem vinha da Paraíba enfrentou um longo congestionamento. No meio do transtorno, ainda era possível encontrar torcedores do Santa Cruz, que foram a João pessoa assistir ao jogo do time no último domingo (17). “A gente passou três horas parado na BR na saída de João Pessoa, então voltamos para lá, acordamos cedo, às 5h, e tentamos voltar”, disse o comerciante Antônio José dos Santos Júnior.
A força da água foi tão forte que levantou placas de concreto na obra de duplicação da BR-101 e a ponte que há na rodovia foi interditada. Como o nível do rio baixou um pouco, o tráfego na rodovia foi liberado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) na manhã desta segunda-feira (18), por volta das 7h30, mas o trânsito ficou lento por causa da quantidade de água na estrada.
Por medida de segurança, a Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) suspendeu a energia em parte de Goiana e também nos municípios de Condado e Itambé. O alagamento impede que a Celpe reestabeleça o fornecimento nesses locais.
Segundo orientações da companhia, quem teve a casa ou o comércio invadido pela água deve pedir a um especialista uma avaliação das instalações elétricas antes de ligar os aparelhos. Isso porque paredes, tomadas e interruptores ainda úmidos aumentam o risco de curtos-circuitos e acidentes por choque elétrico.
A força da água foi tão forte que levantou placas de concreto na obra de duplicação da BR-101 e a ponte que há na rodovia foi interditada. Como o nível do rio baixou um pouco, o tráfego na rodovia foi liberado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) na manhã desta segunda-feira (18), por volta das 7h30, mas o trânsito ficou lento por causa da quantidade de água na estrada.
Por medida de segurança, a Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) suspendeu a energia em parte de Goiana e também nos municípios de Condado e Itambé. O alagamento impede que a Celpe reestabeleça o fornecimento nesses locais.
Segundo orientações da companhia, quem teve a casa ou o comércio invadido pela água deve pedir a um especialista uma avaliação das instalações elétricas antes de ligar os aparelhos. Isso porque paredes, tomadas e interruptores ainda úmidos aumentam o risco de curtos-circuitos e acidentes por choque elétrico.
PROBLEMAS NO ABASTECIMENTO DE ÁGUA
No distrito de Porto de Galinhas, em Ipojuca, a chuva inundou as bombas de água e os moradores estão sem abastecimento. Já em Moreno, na Região Metropolitana do Recife, a estação elevatória da rede de abastecimento também foi inundada.
Fonte:http://pe360graus.globo.com/noticias/cidades/chuvas/2011/07/18/NWS,536257,4,214,NOTICIAS,766-PREFEITURA-GOIANA-DECRETA-ESTADO-EMERGENCIA-CIDADE.aspx
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