Pistas alagadas deixam o trânsito lento e perigoso na manhã desta segunda-feira na Região Metropolitana do Recife (RMR). Em Olinda, o canal dos Bultrins transbordou e a água chegou até a avenida Carlos de Lima Cavalcanti. A Pe-15 também está cheia de água e o tráfego foi reduzido à faixa da esquerda no sentido Recife, com um grande congestionamento.No Recife, alagamentos também na avenida Norte, na rua Imperial no bairro de São José. O tráfego na avenida Agamenon Magalhães também está parado. De acordo com a Coordenadoria de Defesa Civil (Codecir), está previsto pico de maré por volta das 15h20 (2,2m). Por conta disso, a Prefeitura do Recife reforçou o atendimento da Codecir, ampliando a equipe técnica de plantão. Esta manhã, a Emlurb fará uma vistoria na rua Marechal Rondon, no Poço da Panela, onde a água invadiu a garagem de um prédio e atingiu 30 carros. Depois de um fim de semana chuvoso e cheio de transtornos, a previsão para os próximos dias é de chuvas moderadas a fortes, além de um mês de maio que promete bater a média histórica esperada pelos meteorologistas, de cerca de 320 milímetros, de acordo com a Agência Pernambucana de águas e Clima (Apac).Ontem, choveu cerca de 77 mm na capital pernambucana, o maior índice registrado no estado. A situação mais crítica foi registrada no município de Barreiros, Zona da Mata Sul, onde as 150 famílias ribeirinhas do Rio Carimã, que haviam retornado para casa após as precipitações da madrugada de sábado, voltaram a sair das residências.De acordo com o coordenador da Comissão de Defesa Civil do município, Luiz Bernardo, haverá uma reunião hoje com a Secretaria de Administração para definir se será decretado estado de emergência na cidade, que já está em estado de alerta máximo.No município de Belém de Maria, na Mata Sul, parte do calçamento de algumas ruas do centro ficou danificado, pois as chuvas da madrugada causaram um princípio de alagamento. A Codecipe registrou pedidos de vistoria e colocação de lonas. “O alagamento no Carimã só ocorreu por causa do assoreamento da área. Outros rios, incluíndo o Una, estão com a capacidade normal”, afirmou o coordenador da Codecipe, Major Cássio Sinomar.
Fonte:
Com informações do repórter Ed Wanderley
http://www.diariodepernambuco.com.br/vidaurbana/nota.asp?materia=20110502073553
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